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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/01/2013 | Esportes
Estádios em bom estado são luxo na várzea do ABCD
Estádios em bom estado são luxo na várzea do ABCD Campo Vanguarda, em São Bernardo, acumula lixo na lateral do gramado e, de quebra, o alambrado está destruído. Foto: Amanda Perobelli
Campo Vanguarda, em São Bernardo, acumula lixo na lateral do gramado e, de quebra, o alambrado está destruído. Foto: Amanda Perobelli
Clubes jogam em campos abandonados, com alambrados no chão e até infestados de lixo

A maioria das equipes do futebol amador do ABCD ainda sofre do antigo problema da carência de melhor manutenção dos campos. Quase 100% dos pisos são de terra batida e poucos estão em condições apropriadas de receber técnicos e reservas nos bancos, árbitros adicionais e representantes em vestiários, além de apresentarem arquibancadas e banheiros sujos, buracos enferrujados nos alambrados e demarcações (quando existem) quase invisíveis.

Dos clubes que sobrevivem em dificuldades na Região, São Bernardo se encontra em melhor situação. O município tem três campos com grama sintética (estádios do Lavínia, Baetão e Primeiro de Maio) e, em breve, os estádios do Corinthians e Riacho Grande vão ganhar tal revestimento. Mas há o outro lado da moeda. O EC DER, vizinho do Primeiro de Maio, reivindica várias melhorias aos dirigentes das Liga. O Vanguarda, do Jardim Nascimento, está com sua praça esportiva abandonada, com direito a alambrado caído e acúmulo de lixo. O Nacional de Vila Vivaldi é uma exceção, já que os dirigentes fazem a manutenção do gramado.

Em Diadema, a cidade cuida melhor de seus campos: o Piraporinha, Taperinha, Casagrande e Inamar são os melhores estádios. O Inamar e o Piraporinha tem grama sintética. No entanto, o campo do Serraria foi interditado após parte do solo ceder, devido a infiltrações na construção.

Em Santo André, o Nacional do Parque das Nações é o único que possui estádio distrital bem conservado e com grama sintética. Tanto que as semifinais e finais dos campeonatos são disputados lá. Por outro lado, o tradicional clube do Sete de Setembro não tem local para recepcionar árbitros à beira do gramado e sofre com as enchentes que há alguns dias derrubou muros e parte do alambrado. Ainda há casos de times que perderam seus espaços com a especulação imobiliária. Apenas em Utinga, 11 clubes perderam seus campos desde meados da década de 80.

Apesar de não ter campo com grama sintética, São Caetano se mantém em situação mais tranquila. Isto porque mais de 20 equipes fizeram fusões, sob apoio do então prefeito e saudoso Walter Braido, e com equipes apoiadas em clubes estruturados na década de 70, casos do Águias, Tamoyo, Gisela, Barcelona e Santa Maria. O Jabaquara não se encaixa no perfil, mas desfruta de boa estrutura. O presidente do Jabuca, Francisco Nieto, é o faz tudo. “Há duas semanas estou cortando a grama, mato e recolhendo pedregulhos do campo. Pena que minha máquina quebra direto”, brinca Nieto, ex-jogador de várzea.

Dirigentes, jogadores e árbitros que se dedicam ao futebol amador de Mauá já se habituaram aos problemas. “Não creio em nada muito melhor nos próximos anos. A Prefeitura bem que tentou ajudar, mas pelo visto não há verba suficiente. Não conseguimos nem reformar o Pedro Benedetti, nosso principal estádio, imagina os campos amadores”, declara o presidente da liga mauaense, Marcio Antonio Quinho Capuano.

Por Edélcio Candido - ABCD Maior
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