DATA DA PUBLICAÇÃO 27/11/2013 | Turismo
Estações de esqui do Colorado se preocupam com a liberação da venda de maconha
Os resorts de esqui do Colorado planejam uma ofensiva para garantir que essa indústria bilionária não seja prejudicada pelas lojas de maconha recreacional, que devem abrir em janeiro --mesmo momento em que muitas famílias iniciam suas férias de inverno.
Para muitos esquiadores e 'snowboarders', cair nas pistas de esqui com um cigarro de maconha escondido no casaco é algo normal há muito tempo. Mas com a lojas, programadas para abrir a partir de 1º de janeiro próximas a muitos resorts em todo o Estado --e com várias agências oferecendo pacotes de esqui temáticos de maconha--, o futuro parece um pouco esfumaçado. Será que uma indústria de turismo baseada na droga pode florescer? Ou será que as famílias vão decidir visitar resorts em estados onde a maconha é proibida por lei?
Para uma indústria que já tem de se preocupar com aquecimento global, avalanches ou até uma estação fraca de neve, os riscos são altos.
Jennifer Rudolph, da associação Colorado Ski Country USA, que representa 21 resorts no Estado, ressalta que a indústria de esqui gera receitas de cerca de US$ 3 bilhões por ano, e que o Colorado recebeu 11 milhões de esquiadores no ano passado, mais do que qualquer outro Estado no país.
"Estamos sendo proativos no sentido de educar as pessoas em relação ao que esperar quando vêm ao Colorado para esquiar", disse ela. "Contamos que temos muito a oferecer aos visitantes, mas que fumar maconha não é uma dessas coisas".
Rudolph afirma que sua organização tem informado os turistas pelas mídias sociais e pelo seu blog sobre as novas leis, que foram aprovadas no ano passado e legalizam a posse de maconha em pequenas quantidades para adultos acima de 21 anos, inclusive a visitantes de fora do Estado. Alguns resorts também estão tratando do assunto nas respectivas cidades e câmaras de comércio.
Rudolph diz que ainda não soube de pessoas decidindo não ir ao Colorado por causa das novas leis de maconha, e que ainda é muito cedo para afirmar o que os resorts podem esperar para o 1º de janeiro.
"É por isso que estamos educando as pessoas sobre o que elas podem ou não podem fazer", ela diz. "O ponto central é que os hóspedes não devem esperar fumar maconha em público em uma estação de esqui".
Mas essa expectativa pode não ser atendida em alguns condados do Colorado que sediam os resorts mais populares. Nesses locais, a medida para legalizar a maconha foi aprovada por grande margem.
O condado onde fica Aspen aprovou a medida por uma margem de mais do que três para um, e mais de dois terços dos eleitores também aprovaram a maconha no condado da maior estação de esqui do Colorado, Vail. Impressionantes oito de cada dez eleitores do condado da estação de Telluride aprovaram a legalização do uso recreativo da maconha.
Também é relativamente fácil fumar maconha sem ser pego em flagrante nas estações. Áreas com tapumes no exterior de algumas pistas do Colorado já eram usadas como "fumódromos" --são antigas cabines de mineração que já haviam sido reutilizadas ilegalmente como espaços para usar a droga em local protegido do frio e do vento.
Mesmo assim, empresários esperam que os visitantes respeitem o fato de que ainda é ilegal fumar maconha em público e em terras federais, onde ficam 90% das áreas dos resorts de esqui. Quem for pego corre o risco de ter o passe de esqui cancelado.
Peter Johnson, da Colorado Green Tours, agência de viagens baseada em Denver que tem pacotes temáticos sobre a cannabis para áreas de esqui e outros destinos, afirma que sua empresa e seus guias contratados vão respeitar essas leis.
"Certamente fumaremos em um ambiente privado. Obedecemos a lei", disse o empresário de 39 anos. "Não daremos oportunidade para as pessoas desdenharem da situação".
Johnson, que fundou a empresa em março, conta que está lidando com uma grande demanda de pessoas, a maioria delas de fora do Estado, interessadas em agendar uma viagem de esqui com o tema cannabis neste inverno. Mas ele não acredita que as novas leis vão mudar algo nos resorts.
"A maioria das pessoas é muito atenciosa. Acho que muitos usuários de maconha são bem discretos", diz.
Para muitos esquiadores e 'snowboarders', cair nas pistas de esqui com um cigarro de maconha escondido no casaco é algo normal há muito tempo. Mas com a lojas, programadas para abrir a partir de 1º de janeiro próximas a muitos resorts em todo o Estado --e com várias agências oferecendo pacotes de esqui temáticos de maconha--, o futuro parece um pouco esfumaçado. Será que uma indústria de turismo baseada na droga pode florescer? Ou será que as famílias vão decidir visitar resorts em estados onde a maconha é proibida por lei?
Para uma indústria que já tem de se preocupar com aquecimento global, avalanches ou até uma estação fraca de neve, os riscos são altos.
Jennifer Rudolph, da associação Colorado Ski Country USA, que representa 21 resorts no Estado, ressalta que a indústria de esqui gera receitas de cerca de US$ 3 bilhões por ano, e que o Colorado recebeu 11 milhões de esquiadores no ano passado, mais do que qualquer outro Estado no país.
"Estamos sendo proativos no sentido de educar as pessoas em relação ao que esperar quando vêm ao Colorado para esquiar", disse ela. "Contamos que temos muito a oferecer aos visitantes, mas que fumar maconha não é uma dessas coisas".
Rudolph afirma que sua organização tem informado os turistas pelas mídias sociais e pelo seu blog sobre as novas leis, que foram aprovadas no ano passado e legalizam a posse de maconha em pequenas quantidades para adultos acima de 21 anos, inclusive a visitantes de fora do Estado. Alguns resorts também estão tratando do assunto nas respectivas cidades e câmaras de comércio.
Rudolph diz que ainda não soube de pessoas decidindo não ir ao Colorado por causa das novas leis de maconha, e que ainda é muito cedo para afirmar o que os resorts podem esperar para o 1º de janeiro.
"É por isso que estamos educando as pessoas sobre o que elas podem ou não podem fazer", ela diz. "O ponto central é que os hóspedes não devem esperar fumar maconha em público em uma estação de esqui".
Mas essa expectativa pode não ser atendida em alguns condados do Colorado que sediam os resorts mais populares. Nesses locais, a medida para legalizar a maconha foi aprovada por grande margem.
O condado onde fica Aspen aprovou a medida por uma margem de mais do que três para um, e mais de dois terços dos eleitores também aprovaram a maconha no condado da maior estação de esqui do Colorado, Vail. Impressionantes oito de cada dez eleitores do condado da estação de Telluride aprovaram a legalização do uso recreativo da maconha.
Também é relativamente fácil fumar maconha sem ser pego em flagrante nas estações. Áreas com tapumes no exterior de algumas pistas do Colorado já eram usadas como "fumódromos" --são antigas cabines de mineração que já haviam sido reutilizadas ilegalmente como espaços para usar a droga em local protegido do frio e do vento.
Mesmo assim, empresários esperam que os visitantes respeitem o fato de que ainda é ilegal fumar maconha em público e em terras federais, onde ficam 90% das áreas dos resorts de esqui. Quem for pego corre o risco de ter o passe de esqui cancelado.
Peter Johnson, da Colorado Green Tours, agência de viagens baseada em Denver que tem pacotes temáticos sobre a cannabis para áreas de esqui e outros destinos, afirma que sua empresa e seus guias contratados vão respeitar essas leis.
"Certamente fumaremos em um ambiente privado. Obedecemos a lei", disse o empresário de 39 anos. "Não daremos oportunidade para as pessoas desdenharem da situação".
Johnson, que fundou a empresa em março, conta que está lidando com uma grande demanda de pessoas, a maioria delas de fora do Estado, interessadas em agendar uma viagem de esqui com o tema cannabis neste inverno. Mas ele não acredita que as novas leis vão mudar algo nos resorts.
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