DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2008 | Tecnologia
Esqueleto de anta de 3,5 milhões anos é encontrado na Europa
O esqueleto completo de uma anta, de 3,5 milhões de anos, único na Europa em seu gênero e antiguidade, foi encontrado na jazida do Camp del Ninots (nordeste da Espanha), informou nesta quinta-feira o IPHES (Instituto Catalão de Paleoecologia Humana e Evolução Social).
"Apesar de serem conhecidos restos isolados deste animal na Itália Central e em outros pontos do continente, este é o único esqueleto completo conhecido na Europa", anunciou o instituto em seu site (http://prehistoria.urv.es/es/node/250).
Trata-se de um animal que atualmente é encontrado apenas em algumas zonas da América do Sul e da Ásia, explicou o porta-voz do IPHES. "O tapir encontrado é um mamífero perisodáctilo que desapareceu na Europa no início do Pleistoceno" - origem da ocupação humana do continente- e é um 'lofodontos' - espécie que tem quatro dedos na pata dianteira e três na traseira".
"Suas características indicam que não eram corredores e que comiam frutas e folhas, claros indicadores do tipo de ambiente que havia (clima subtropical com espaços de florestas). Seu desaparecimento na Europa provavelmente é resultado da mudança climática", explicou ainda. O instituto também localizou na mesma pesquisa uma grande quantidade de tartarugas aquáticas em nível de excelente conservação.
"Apesar de serem conhecidos restos isolados deste animal na Itália Central e em outros pontos do continente, este é o único esqueleto completo conhecido na Europa", anunciou o instituto em seu site (http://prehistoria.urv.es/es/node/250).
Trata-se de um animal que atualmente é encontrado apenas em algumas zonas da América do Sul e da Ásia, explicou o porta-voz do IPHES. "O tapir encontrado é um mamífero perisodáctilo que desapareceu na Europa no início do Pleistoceno" - origem da ocupação humana do continente- e é um 'lofodontos' - espécie que tem quatro dedos na pata dianteira e três na traseira".
"Suas características indicam que não eram corredores e que comiam frutas e folhas, claros indicadores do tipo de ambiente que havia (clima subtropical com espaços de florestas). Seu desaparecimento na Europa provavelmente é resultado da mudança climática", explicou ainda. O instituto também localizou na mesma pesquisa uma grande quantidade de tartarugas aquáticas em nível de excelente conservação.
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