DATA DA PUBLICAÇÃO 23/11/2012 | Saúde e Ciência
Espera para tratar dentes na Região pode demorar 30 dias
Demora pode até ser de meses como ocorreu com dona de casa em UBS de Santo André
Para fazer um tratamento odontológico gratuito no ABCD, o paciente pode ter de esperar até 30 dias, em média, dependendo do município em que mora e do procedimento. As maiores demandas são para tratamento de cáries, canal e próteses.
Apesar de as redes públicas municipais adotarem o sistema de regulação – priorizando os casos mais graves –, há casos em que o período entre a triagem odontológica e consulta pode demorar 45 dias, como em Santo André. Na cidade são realizados em média 15 mil atendimentos odontológicos, entre as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) e o serviço de urgência do CHM (Centro Hospitalar Municipal).
Entretanto, há casos em que a espera pode levar meses. Caso da dona de casa Elisabete Maria Lima de Mello, que desde o início do ano tenta marcar uma consulta para o neto. “Tentei agenda na UBS do Centreville, em Santo André, mas fui informada de que como a cadeira do dentista está quebrada não estão marcando consultas. Fui colocada em um fila de espera e estou aguardando retorno até hoje.”
Já em São Caetano e Diadema, informaram esse período de atendimento pode girar em torno de 30 dias. No caso do primeiro município, as filas de próteses e ortodontia foram zeradas, com a ajuda do CEO, onde são realizadas cerca de 800 consultas ao dia e finalizados 2,5 mil tratamentos por mês.
Atualmente a rede pública do ABCD conta com 436 dentistas atuando nas UBSs e nos CEOs, sendo 74 em Santo André; 100 em São Bernardo; 70 em São Caetano; 93 em Diadema; 72 em Mauá e 27 em Ribeirão Pires. “Ainda faltam profissionais para dar conta da demanda, que é crescente”, salientou Luís Antonio Rocha, professor de Odontologia da Universidade Metodista.
Educação
Para mudar esse quadro, Rocha ressaltou que é necessário que a população colabore. “O brasileiro não tem o costume de, após as refeições, escovar os dentes e fazer toda a higiene bucal. Se existem muitos casos de tratamento de canal é porque há muitas cáries. Sem contar que essa grande demanda gera morosidade. Um tratamento dentário demora quase um ano para ser feito”, disse.
Porém, o professor destacou que a situação do Brasil é boa, em relação a alguns países da Europa, como a Espanha, onde há um dentista para cada três mil habitantes. No Brasil, a relação é de um dentista por mil habitantes.
Brasil Sorridente qualifica atendimento
Os tratamentos odontológicos na rede pública são iniciados nas redes básicas de saúde e, dependendo do caso, há o encaminhamento para o CEO. Em São Bernardo, os dentistas atuam com auxiliares e técnicos. “As equipes de saúde da família orientam a população, sobre a necessidade de procurar um dentista quando há problema”, destacou o chefe da seção de odontologia básica de São Bernardo, Humberto Pellegrini.
Desde 2007, a cidade conta com um CEO que realiza 3,4 mil atendimentos por mês. “Tivemos de abrir um terceiro turno de atendimento. Estamos atuando no limite da unidade, porém há a previsão de outros dois CEOs a serem entregues. Um estará no Alvarenga e outro no Silvina”, destacou Rosana De Vito Izzo, chefe da seção de odontologia especializada de São Bernardo.
Para Rosana, com o programa do governo federal Brasil Sorridente foi possível qualificar os atendimentos na rede pública. “Antes, o paciente marcava a consulta e tinha que esperar cerca de dois meses”, disse. No ABCD, apenas Rio Grande da Serra não aderiu ao programa, que mantém 136 equipes de saúde bucal na Região.
Para fazer um tratamento odontológico gratuito no ABCD, o paciente pode ter de esperar até 30 dias, em média, dependendo do município em que mora e do procedimento. As maiores demandas são para tratamento de cáries, canal e próteses.
Apesar de as redes públicas municipais adotarem o sistema de regulação – priorizando os casos mais graves –, há casos em que o período entre a triagem odontológica e consulta pode demorar 45 dias, como em Santo André. Na cidade são realizados em média 15 mil atendimentos odontológicos, entre as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) e o serviço de urgência do CHM (Centro Hospitalar Municipal).
Entretanto, há casos em que a espera pode levar meses. Caso da dona de casa Elisabete Maria Lima de Mello, que desde o início do ano tenta marcar uma consulta para o neto. “Tentei agenda na UBS do Centreville, em Santo André, mas fui informada de que como a cadeira do dentista está quebrada não estão marcando consultas. Fui colocada em um fila de espera e estou aguardando retorno até hoje.”
Já em São Caetano e Diadema, informaram esse período de atendimento pode girar em torno de 30 dias. No caso do primeiro município, as filas de próteses e ortodontia foram zeradas, com a ajuda do CEO, onde são realizadas cerca de 800 consultas ao dia e finalizados 2,5 mil tratamentos por mês.
Atualmente a rede pública do ABCD conta com 436 dentistas atuando nas UBSs e nos CEOs, sendo 74 em Santo André; 100 em São Bernardo; 70 em São Caetano; 93 em Diadema; 72 em Mauá e 27 em Ribeirão Pires. “Ainda faltam profissionais para dar conta da demanda, que é crescente”, salientou Luís Antonio Rocha, professor de Odontologia da Universidade Metodista.
Educação
Para mudar esse quadro, Rocha ressaltou que é necessário que a população colabore. “O brasileiro não tem o costume de, após as refeições, escovar os dentes e fazer toda a higiene bucal. Se existem muitos casos de tratamento de canal é porque há muitas cáries. Sem contar que essa grande demanda gera morosidade. Um tratamento dentário demora quase um ano para ser feito”, disse.
Porém, o professor destacou que a situação do Brasil é boa, em relação a alguns países da Europa, como a Espanha, onde há um dentista para cada três mil habitantes. No Brasil, a relação é de um dentista por mil habitantes.
Brasil Sorridente qualifica atendimento
Os tratamentos odontológicos na rede pública são iniciados nas redes básicas de saúde e, dependendo do caso, há o encaminhamento para o CEO. Em São Bernardo, os dentistas atuam com auxiliares e técnicos. “As equipes de saúde da família orientam a população, sobre a necessidade de procurar um dentista quando há problema”, destacou o chefe da seção de odontologia básica de São Bernardo, Humberto Pellegrini.
Desde 2007, a cidade conta com um CEO que realiza 3,4 mil atendimentos por mês. “Tivemos de abrir um terceiro turno de atendimento. Estamos atuando no limite da unidade, porém há a previsão de outros dois CEOs a serem entregues. Um estará no Alvarenga e outro no Silvina”, destacou Rosana De Vito Izzo, chefe da seção de odontologia especializada de São Bernardo.
Para Rosana, com o programa do governo federal Brasil Sorridente foi possível qualificar os atendimentos na rede pública. “Antes, o paciente marcava a consulta e tinha que esperar cerca de dois meses”, disse. No ABCD, apenas Rio Grande da Serra não aderiu ao programa, que mantém 136 equipes de saúde bucal na Região.
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