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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2009 | Política
Especialistas descartam terceiro mandato
A discussão sobre um terceiro mandato para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser tema de conversas nas rodas políticas em Brasília, mesmo após a hipótese ter sido descartada por diversas vezes pelo próprio Lula. O tema ganhou força após a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciar que tinha um linfoma, câncer no sistema linfático, o que lançou incertezas e especulações sobre sua candidatura à sucessão presidencial de 2010.

Apesar de o assunto voltar a ser discutido, especialistas consultados pelo Diário descartam completamente a alternativa e acreditam na candidatura de Dilma, por sua doença ter sido diagnosticada a tempo. Além disso, a escolha de um novo nome nesta altura do jogo sucessório levaria o PT a começar da estaca zero, ficando em grande desvantagem em relação ao seu principal adversário, o PSDB.

"Essa conversa do terceiro mandato de Lula é um balão de ensaio, colocado em momentos em que a base aliada não está muito segura de um nome para a sucessão. Não acredito nesta hipótese, pois não há na sociedade brasileira ambiente para aceitar uma mudança dessa natureza", avalia Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor de Ciência Política da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Carlos Guilherme Mota, professor titular de História na USP e da Universidade Mackenzie, lembra que a hipótese não surgiu agora, com o susto pela doença da ministra-chefe da Casa Civil. Já no fim de 2008 houve quem sugerisse esse caminho para Lula. "Caminho errado, pois não há dispositivo constitucional que o permita. Acho que o próprio presidente Lula não vai topar um terceiro mandato. Ele não quer se um outro (Hugo) Chávez, ele tem cuidado com sua biografia", analisa.

Positivo - Mota acredita que, caso Dilma Rousseff realmente entre na disputa presidencial, a revelação de suas condições de saúde pode até tornar-se um fator positivo em sua campanha. "O brasileiro gosta de torcer, se emociona. Ela promete ser uma candidata à altura do outro, o governador José Serra."

Para Marco Antônio Teixeira, o anúncio da doença de Dilma serviu para deixar a ministra mais conhecida no País. "Isso a humanizou. Dilma deixou de ser aquela pessoa inatingível do governo e mostrou-se uma pessoa normal, que tem problemas", afirma.

Por Adriana Mompean - Diário do Grande ABC
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