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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/11/2017 | Saúde e Ciência
Especialistas descartam risco de febre amarela na região
Especialistas descartam risco de febre amarela na região Proximidade com a Capital, onde houve mortes de macacos, não significa problema. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Proximidade com a Capital, onde houve mortes de macacos, não significa problema. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Apesar do resultado positivo para febre amarela, que causou a morte de três macacos no mês passado em dois parques da Capital, especialistas descartam disseminação do vírus para o Grande ABC.

“Se amanhã aparecer algum caso de febre amarela em ser humano na cidade de São Paulo, sem ter viajado a locais de risco (como o Interior do Estado e Minas Gerais), é sinal de que existe o vírus e teria que fazer a vacinação de todos. Esses casos de morte são em macacos e eles não transmitem aos seres humanos”, explica o infectologista e professor da Faculdade de Medicina do ABC Munir Ayub.

A situação do Grande ABC, que possui inúmeros parques e é cercado por Mata Atlântica, não é preocupante, segundo o infectologista. “Se uma pessoa vier de uma área contaminada ao Grande ABC e for picada por mosquito, ela poderia ser contaminada e transmitir a outras pessoas”, completa o especialista.

O professor da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie José Luiz Caldas Wolff compartilha da análise. “O vírus está circulando entre animais selvagens e a infecção humana, quando acontece, é por pessoa que estava em região de mata e foi picada pelo vetor.”

A primeira morte da doença na região foi registrada em 16 de fevereiro deste ano, quando a professora Thalita Beneduzi, 28 anos, faleceu após ficar nove dias internada sob suspeita da doença. Thalita tinha viajado à cidade de Capitólio, em Minas Gerais.

Ainda naquele mês, anterior à morte de Thalita, quatro macacos-prego foram encontrados mortos no Parque Cidade dos Meninos, em Santo André. No entanto, os laudos deram negativo para febre amarela.

No início do ano, com grande quantidade de casos registrados em algumas partes do País, postos de Saúde da região registraram filas de pessoas em busca da vacina contra o vírus. A procura pela imunização ainda segue, mas agora em menor intensidade.

Na manhã de ontem, a aposentada Vanderli Brajato, 65 anos, levou o neto Enzo, 7, até a Unidade de Saúde Centro, em São Caetano. O garoto fará um passeio à cidade de Cotia, no Interior, onde visitará animais em um parque. A vacinação foi avaliada como necessária pela escola onde estuda. “Ele tem que ficar imunizado e a gente sabe a importância da vacina, porque nos deixa mais tranquilos”, diz a avó.

A professora Evelyn Rosana da Silva, 34, também se dirigiu à unidade para receber a dose. A medida preventiva é avaliada de maneira positiva. “Não tenho conhecimento de nenhum caso por aqui, mas é preciso tomar a vacina, porque vai que a febre amarela vem para cá ou a gente vai para o Interior”, supõe.

H1N1

Já quase não se fala em vírus H1N1, porém, o colégio particular Liceu Jardim, em Santo André, foi informado por pais de alunos sobre quatro casos suspeitos do tipo da gripe (mas sem confirmação de laudo médico, segundo a escola) e outros dois atestados como Influenza A, “sem a confirmação de H1N1”, salienta a instituição. “Tomamos todas as providências recomendadas quanto aos cuidados em relação à assepsia do ambiente escolar”, informa o colégio, em nota. Neste ano, a cidade contabilizou, de acordo com a Prefeitura, 12 casos de H1N1 e cinco mortes. Nos demais municípios, foram três ocorrências em São Bernardo, uma em Mauá e outra em Diadema, todos sem mortes, e nenhuma em São Caetano. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não informaram.

Por Vanessa de Oliveira e Matheus Angioleto - Diário Online
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