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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/11/2011 | Saúde e Ciência
Especialistas alertam sobre nova epidemia de gripe suína no Brasil
O Brasil não está livre de enfrentar nova epidemia de influenza A (H1N1) - gripe suína como a que atingiu o país em 2009. O alerta é de especialistas que participam da conferência internacional Antivirais para Influenza: Eficácia e Resistência, que ocorre no Rio de Janeiro até quinta-feira (10).

O representante da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde, Otávio Oliva, disse que a doença pode voltar a atingir o Brasil e outros países em forma de pandemia.

- O risco de uma pandemia de H1N1 é o mesmo de antes. Pode ser um outro vírus da influenza que seja novo para a população, que o sistema imune das pessoas não reconheça. É um vírus extremamente traiçoeiro e pode nos pegar de surpresa.

A Opas funciona como escritório regional da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o continente americano.

Para evitar o que aconteceu há dois anos, quando o governo foi surpreendido pela pandemia da gripe, a pesquisadora Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios do Instituto Oswaldo Cruz, disse que o Brasil precisa aperfeiçoar o seu sistema de alerta.

- O Brasil está com um sistema que precisa ser muito melhorado. Não está sendo homogêneo em termos de coleta de amostras e dados. E isso leva a que não se tenha um conhecimento completo sobre o que está acontecendo no país com o vírus Influenza. Nem todos os Estados estão com um bom sistema de vigilância.

A pesquisadora disse que existe a possibilidade do vírus adquirir resistência aos remédios atualmente disponíveis, o que agravaria a situação.

- O desafio é bem grande, porque para o controle do vírus Influenza nós temos basicamente dois mecanismos. Por meio das vacinas, que normalmente são mudadas a cada ano, e os [remédios] antivirais para os quais os vírus sejam sensíveis.

Segundo ela, vírus acabam adquirindo resistência aos medicamentos depois de um certo tempo.

A primeira classe de remédios utilizada contra a influenza, batizada de Adamantanos, se mostrou ineficaz após cerca de oito anos de uso.

- A resistência depende muito do quanto e de como se usa o antiviral na população. Se usar somente em alguns pacientes, tem possibilidade da resistência demorar mais a aparecer do que se usar em larga escala na população em geral. Uma das explicações é que alguns países estavam aplicando uma dosagem menor, o que favoreceu a resistência.

Por R7 - Agência Brasil
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