DATA DA PUBLICAÇÃO 12/07/2010 | Esportes
Espanha brilha pela primeira vez na Copa do Mundo
A Espanha se sagrou campeã da Copa do Mundo pela primeira vez em sua história neste domingo (11/07) ao vencer a Holanda na prorrogação por 1 a 0 no estádio Soccer City, em Joanesburgo. No tempo normal, o confronto ficou no 0 a 0. O gol salvador veio aos 10 minutos da segunda etapa do tempo extra, com Iniesta.
Com o título, a Fúria entra no rol de campeões mundiais de futebol. Este grupo seleto conta com Brasil, cinco vezes vencedor, Itália, quatro, Alemanha, três, Argentina e Uruguai, duas, e Inglaterra e França uma vez. Com a conquista, a Europa superou a América do Sul em número de títulos: 10 contra nove.
Exatos 84.490 torcedores assistiram ao confronto final no principal estádio construído para a realização do torneio. Na decisão, um deles invadiu o campo e tentou tocar no troféu do mundial, mas foi barrado pela segurança.
A conquista consagra o futebol espanhol, que ergueu a última Eurocopa, principal título de seleções do Velho Continente.
Em sua caminhada rumo ao título, a Espanha levou um susto logo de cara. Foi derrotada na estreia pela retrancada Suíça por 1 a 0. Na segunda rodada veio a recuperação. Vitória por 2 a 0 sobre a fraca Honduras. A classificação para as oitavas-de-final foi garantida com uma vitória por 2 a 1 sobre o Chile.
No mata-mata, Villa marcou o único gol no confronto ibérico contra Portugal e a Fúria passou às quartas para encarar o Paraguai. Nova vitória pelo placar mínimo, mais uma vez com um tento do artilheiro da equipe.
Nas semifinais, o maior desafio. O time comandado por Vicente Del Bosque passou pela poderosa Alemanha por 1 a 0 e chegou à final da Copa pela primeira vez.
Jogo – Com seu característico toque de bola, a Espanha iniciou a decisão no ataque. Logo aos cinco minutos, Xavi cobrou falta da direita e Sergio Ramos, de cabeça, desviou para a boa defesa de Stekelenburg. Quatro minutos mais tarde, outra oportunidade espanhola. Sergio Ramos, de novo ele, fintou a marcação de Kuyt e chutou cruzado, mas Heitinga mandou para escanteio. Aos 11 minutos, Xavi passou para David Villa, que pegou de primeira, mas bateu pela rede do lado de fora.
Após o susto, a Holanda passou a administrar a posse de bola. A partida, no entanto, também ficou mais truncada. A Laranja Mecânica cometeu, ao menos, duas faltas muito duras. A Fúria retribuía com entradas igualmente fortes. Somente na etapa inicial, foram distribuídos cartões para os holandeses Van Persie, Van Bommel e De Jong. Já pelo lado da seleção ibérica foram amarelados Puyol e Sergio Ramos.
Com Sneijder apagado, a Holanda chegou apenas aos 37, quando, em jogada ensaiada, Robben passou para Van Bommel, que serviu Mathijsen. O defensor, porém, furou na hora da conclusão. No final do primeiro tempo, Robben ainda arriscou de fora e obrigou Casillas a fazer boa intervenção.
O segundo tempo começou como o primeiro. A Espanha era melhor. E mais uma chance surgiu aos três minutos. Xavi bateu escanteio, Puyol cabeceou, mas Capdevilla furou na hora da finalização. O camisa oito espanhol continuava como a principal opção de sua equipe e, em cobrança de falta, assustou com um chute perto da trave holandesa aos nove minutos.
Sneijder entrou no jogo aos 17 minutos ao enfiar bola preciosa para Robben. O atacante ganhou da zaga na velocidade e chutou na saída de Casillas, que fez grande intervenção. Sete minutos depois, Navas, que entrara pouco antes, cruzou rasteiro, Heitinga falhou e Villa, sozinho, chutou para Stekelenburg salvar a Holanda. Antes do fim dos 90 minutos, Casillas voltou a salvar sua pátria aos 37 ao sair nos pés de Robben.
Na prorrogação, o domínio espanhol ficou maior, mas o gol insistia em não sair. Logo aos cinco, Fábregas, que entrou na vaga de Xabi Alonso, entrou na área, concluiu, mas o goleiro holandês voltou a aparecer bem. Aos seis, Casillas não achou nada na cobrança de escanteio de Sneijder, Mathijsen tocou de cabeça e a bola saiu. Aos 10, Navas voltou a perder uma oportunidade ao ser bloqueado por Bronckhost.
Nos 15 minutos finais, Heitinga foi expulso aos quatro. O gol consagrador veio aos 10. Iniesta recebeu de Fábregas e fuzilou Stekelenburg de perna direita. Delírio espanhol. Festa no continente africano. A Fúria se rendeu à alegria da conquista inédita.
Com o título, a Fúria entra no rol de campeões mundiais de futebol. Este grupo seleto conta com Brasil, cinco vezes vencedor, Itália, quatro, Alemanha, três, Argentina e Uruguai, duas, e Inglaterra e França uma vez. Com a conquista, a Europa superou a América do Sul em número de títulos: 10 contra nove.
Exatos 84.490 torcedores assistiram ao confronto final no principal estádio construído para a realização do torneio. Na decisão, um deles invadiu o campo e tentou tocar no troféu do mundial, mas foi barrado pela segurança.
A conquista consagra o futebol espanhol, que ergueu a última Eurocopa, principal título de seleções do Velho Continente.
Em sua caminhada rumo ao título, a Espanha levou um susto logo de cara. Foi derrotada na estreia pela retrancada Suíça por 1 a 0. Na segunda rodada veio a recuperação. Vitória por 2 a 0 sobre a fraca Honduras. A classificação para as oitavas-de-final foi garantida com uma vitória por 2 a 1 sobre o Chile.
No mata-mata, Villa marcou o único gol no confronto ibérico contra Portugal e a Fúria passou às quartas para encarar o Paraguai. Nova vitória pelo placar mínimo, mais uma vez com um tento do artilheiro da equipe.
Nas semifinais, o maior desafio. O time comandado por Vicente Del Bosque passou pela poderosa Alemanha por 1 a 0 e chegou à final da Copa pela primeira vez.
Jogo – Com seu característico toque de bola, a Espanha iniciou a decisão no ataque. Logo aos cinco minutos, Xavi cobrou falta da direita e Sergio Ramos, de cabeça, desviou para a boa defesa de Stekelenburg. Quatro minutos mais tarde, outra oportunidade espanhola. Sergio Ramos, de novo ele, fintou a marcação de Kuyt e chutou cruzado, mas Heitinga mandou para escanteio. Aos 11 minutos, Xavi passou para David Villa, que pegou de primeira, mas bateu pela rede do lado de fora.
Após o susto, a Holanda passou a administrar a posse de bola. A partida, no entanto, também ficou mais truncada. A Laranja Mecânica cometeu, ao menos, duas faltas muito duras. A Fúria retribuía com entradas igualmente fortes. Somente na etapa inicial, foram distribuídos cartões para os holandeses Van Persie, Van Bommel e De Jong. Já pelo lado da seleção ibérica foram amarelados Puyol e Sergio Ramos.
Com Sneijder apagado, a Holanda chegou apenas aos 37, quando, em jogada ensaiada, Robben passou para Van Bommel, que serviu Mathijsen. O defensor, porém, furou na hora da conclusão. No final do primeiro tempo, Robben ainda arriscou de fora e obrigou Casillas a fazer boa intervenção.
O segundo tempo começou como o primeiro. A Espanha era melhor. E mais uma chance surgiu aos três minutos. Xavi bateu escanteio, Puyol cabeceou, mas Capdevilla furou na hora da finalização. O camisa oito espanhol continuava como a principal opção de sua equipe e, em cobrança de falta, assustou com um chute perto da trave holandesa aos nove minutos.
Sneijder entrou no jogo aos 17 minutos ao enfiar bola preciosa para Robben. O atacante ganhou da zaga na velocidade e chutou na saída de Casillas, que fez grande intervenção. Sete minutos depois, Navas, que entrara pouco antes, cruzou rasteiro, Heitinga falhou e Villa, sozinho, chutou para Stekelenburg salvar a Holanda. Antes do fim dos 90 minutos, Casillas voltou a salvar sua pátria aos 37 ao sair nos pés de Robben.
Na prorrogação, o domínio espanhol ficou maior, mas o gol insistia em não sair. Logo aos cinco, Fábregas, que entrou na vaga de Xabi Alonso, entrou na área, concluiu, mas o goleiro holandês voltou a aparecer bem. Aos seis, Casillas não achou nada na cobrança de escanteio de Sneijder, Mathijsen tocou de cabeça e a bola saiu. Aos 10, Navas voltou a perder uma oportunidade ao ser bloqueado por Bronckhost.
Nos 15 minutos finais, Heitinga foi expulso aos quatro. O gol consagrador veio aos 10. Iniesta recebeu de Fábregas e fuzilou Stekelenburg de perna direita. Delírio espanhol. Festa no continente africano. A Fúria se rendeu à alegria da conquista inédita.
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