DATA DA PUBLICAÇÃO 12/05/2009 | Setecidades
Escritório cobra por cadastro gratuito em Diadema
Um escritório que realiza o cadastro de famílias de Diadema interessadas em participar do recém-lançado programa habitacional do governo federal Minha Casa, Minha Vida é investigado pela polícia por suspeita de estelionato.
Mediante a apresentação de dados pessoais e pagamento de R$ 10, que serviria como taxa de manutenção para viabilizar o ingresso, o morador da cidade tem seu nome incluído no banco de dados do plano, que oferece moradia à população de baixa renda e também serve como estímulo para o setor da construção civil. Oficialmente, não é preciso pagar nada para se inscrever no Minha Casa. Minha Vida.
Afixado em postes e muros ao longo de toda a extensão da Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, no bairro Eldorado, onde está instalado o escritório, folhetos sem qualquer timbre de órgão governamental responsável informam a abertura das inscrições e os documentos necessários para a efetivação do registro.
No endereço informado, o atendimento é realizado em uma pequena sala na sobreloja de um imóvel comercial que funciona como agência recenseadora. O estabelecimento não tem nome ou fachada.
A reportagem procurou um funcionário para obter mais informações e foi esclarecido que os interessados podem optar por adquirir uma casa ou um apartamento. O financiamento seria realizado pela Caixa Econômica Federal e estaria entre R$ 40 e R$ 52 mil.
Embora houvesse apenas uma pessoa fazendo cadastro no momento em que o Diário visitou o escritório, dezenas de cadeiras espalhadas em corredor fora da sala indicavam que a procura pelo serviço é demasiada ou é grande a expectativa dos golpistas.
Segundo o delegado titular do 4º DP (Distrito Policial) do município, Gentil de Oliveira Júnior, um casal se apresentou como responsável pelo serviço e, juntamente com um funcionário do escritório, será averiguado em inquérito por estelionato. Documentos foram recolhidos na agência. "Vamos confirmar a autenticidade das fichas para saber se são válidas para o programa", afirmou.
Segundo Júnior, o casal informou que as pessoas que efetivaram o cadastro eram devidamente informadas de que a inscrição poderia ser feita gratuitamente pela internet, por meio do site da Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação), da Prefeitura de São Paulo, que realiza o cadastro para o programa na Capital.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Diadema não informou se a atividade prestada pelo escritório é autorizada nem se o Minha Casa, Minha Vida está disponível na cidade.
Mediante a apresentação de dados pessoais e pagamento de R$ 10, que serviria como taxa de manutenção para viabilizar o ingresso, o morador da cidade tem seu nome incluído no banco de dados do plano, que oferece moradia à população de baixa renda e também serve como estímulo para o setor da construção civil. Oficialmente, não é preciso pagar nada para se inscrever no Minha Casa. Minha Vida.
Afixado em postes e muros ao longo de toda a extensão da Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, no bairro Eldorado, onde está instalado o escritório, folhetos sem qualquer timbre de órgão governamental responsável informam a abertura das inscrições e os documentos necessários para a efetivação do registro.
No endereço informado, o atendimento é realizado em uma pequena sala na sobreloja de um imóvel comercial que funciona como agência recenseadora. O estabelecimento não tem nome ou fachada.
A reportagem procurou um funcionário para obter mais informações e foi esclarecido que os interessados podem optar por adquirir uma casa ou um apartamento. O financiamento seria realizado pela Caixa Econômica Federal e estaria entre R$ 40 e R$ 52 mil.
Embora houvesse apenas uma pessoa fazendo cadastro no momento em que o Diário visitou o escritório, dezenas de cadeiras espalhadas em corredor fora da sala indicavam que a procura pelo serviço é demasiada ou é grande a expectativa dos golpistas.
Segundo o delegado titular do 4º DP (Distrito Policial) do município, Gentil de Oliveira Júnior, um casal se apresentou como responsável pelo serviço e, juntamente com um funcionário do escritório, será averiguado em inquérito por estelionato. Documentos foram recolhidos na agência. "Vamos confirmar a autenticidade das fichas para saber se são válidas para o programa", afirmou.
Segundo Júnior, o casal informou que as pessoas que efetivaram o cadastro eram devidamente informadas de que a inscrição poderia ser feita gratuitamente pela internet, por meio do site da Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação), da Prefeitura de São Paulo, que realiza o cadastro para o programa na Capital.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Diadema não informou se a atividade prestada pelo escritório é autorizada nem se o Minha Casa, Minha Vida está disponível na cidade.
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