NOTÍCIA ANTERIOR
Salão Imobiliário do ABC projeta R$ 120 mi em negócios
PRÓXIMA NOTÍCIA
Químicos terão aumento de salário
DATA DA PUBLICAÇÃO 09/11/2009 | Economia
Escolas terão reajuste de até 6%
O fim do ano se aproxima e nas escolas particulares não é apenas a vontade de encerrar o período letivo que faz parte da rotina de educadores e pais de alunos. É também nessa época que começam as rematrículas. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Siesp) - Regional ABC prevê acréscimo de 4,5% a 6% nas mensalidades
para o próximo ano.

“Qualquer aumento faz diferença no orçamento. Quando chega esse período, fico meio ansiosa pensando para quanto vai subir a mensalidade e já procuro dar uma enxugada nas despesas”, revelou Maevi Rostirola, que mantém duas filhasem escola privada.

O presidente do Siesp, Benjamin Ribeiro da Silva,salientou que os impactos dos reajustes são diferentes para cada estabelecimento. As mensalidades na região variam de R$ 150 a R$ 3,5 mil. “Os colégios se norteiam por uma planilha na qual cada um lança os gastos e o que será preciso para funcionar. No bairro de Moema, em São Paulo, por exemplo, teve uma escola que aumentou 17%, mas acredito que houve alguma atividade que justifique, como a troca de equipamentos de informática ou reforma da parte tecnológica.

De forma regular não acho que o aumento ficará muito acima da inflação”, avaliou. Conforme o boletim Focus, do Banco Central, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o próximo ano é de 4,5%. O IPCA é usado pelo governo para definir a meta de inflação anual.


De acordo com o sindicalista, os encargos tributários de instituições de ensino são de 43,3%. A cada R$ 100 de mensalidade, R$ 45 são destinados ao pagamento de impostos.

Valores fixados

Na opinião de Silva a inadimplência reflete diretamente nos valores fixados. Este ano, até o mês de setembro, o ABC atingiu a média de 6,91% de inadimplência.

“Esse custo não tem como a escola bancar, acaba tendo de sair do bolso dos pais que pagam corretamente. Hoje, se o aluno quiser pagar apenas a primeira mensalidade e passar o resto do ano sem pagar, a instituição não pode fazer nada. Há uma lei no Congresso Nacional para tentar diminuir esse prazo de tolerância ao inadimplente. Não podemos esquecer que as escolas privadas são empresas como qualquer outras, que precisam se manter e também obter lucro”, ressaltou.

Por Michele Coutinho - Diário Regional
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7718 dias no ar.