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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/05/2014 | Política
Escolas estaduais ficam sem faxina por falta de pagamento
Empresa contratada por Alckmin está há dois meses sem pagar funcionários; 50 escolas são atingidas

A empresa Mult Funcional Mão de Obra Terceirizada, contratada pelo governo do Estado de São Paulo para fazer os serviços de limpeza em aproximadamente 50 escolas estaduais de São Bernardo, não paga os salários dos funcionários há dois meses.

Por conta dos constantes atrasos e falta de informação, os funcionários estão parados e 50 das 70 unidades escolares estaduais do município estão sem o serviço de limpeza. Os dados são da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) de São Bernardo.

O contrato da empresa com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi firmado em 2010 e tem vigência até o começo do próximo ano.

Além dos atrasos de salários, funcionários também reclamam das condições de trabalho e de sobrecarga.

Conforme denúncias apresentadas por funcionários à Apeoesp, são 10 horas de trabalho por dia, com remuneração de um salário mínimo mensal, sem convênio médico.

De acordo com a Apeoesp de São Bernardo e funcionários que não quiserem se identificar, os atrasos ocorrem há mais de seis meses. A desconfiança é que a empresa está falindo. “Anteriormente atrasava alguns dias e as funcionárias eram avisadas. Desta vez está completando dois meses e nenhuma satisfação foi dada”, disse o coordenador da sub-sede da Apeoesp, Aldo Santos, ao destacar que o caso será apurado, mesmo que a entidade não represente formalmente esta categoria.

A empresa Mult Funcional Mão de Obra Terceirizada foi procurada e nenhum responsável foi localizado para responder as denúncias. No entanto, uma funcionária que atendeu a reportagem confirmou os constantes atrasos nos pagamentos dos salários e afirmou que a sua remuneração também está pendente.

Já o governo do Estado afirmou que a Diretoria Estadual de Ensino de São Bernardo vai apurar se existe “algum” atraso no pagamento dos salários. Caso seja constatado o problema, continua, o governo do Estado irá rescindir o contrato com a empresa responsável.

Por Karen Marchetti - ABCD Maior
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