DATA DA PUBLICAÇÃO 18/10/2010 | Educação
Escolas dão aula de robótica para crianças a partir de 9 anos
O ensino da robótica desperta a curiosidade para a área da ciência e tecnologia. Como interesse não tem idade, não é mais preciso esperar até a universidade para aprender a fazer robôs.
Hoje, muitas escolas dão aulas de robótica para crianças a partir dos 9 anos.
No colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida (zona oeste de SP), os alunos têm aula de aventuras robóticas. O objetivo, diz a escola, é desenvolver neles liderança e empreendedorismo.
O professor Fernando Fontes explica sua metodologia: os alunos são divididos em grupos de três; a cada aula, eles têm uma missão. Há sempre um líder, um construtor e um programador.
"A missão de hoje é se adaptar a situações problemáticas para não ficar desesperado", diz Guilherme Pessoto, 10, o programador do dia, ao tentar montar um robô de pequenas dimensões.
Em sua equipe, Lucas Terui, 10, o construtor, diz que gosta de resolver problemas sozinho, sem o professor.
Para alunos um pouquinho mais velhos, do 6º ao 9º ano de duas escolas públicas de sua região, a UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) desenvolve um treinamento para a olimpíada de robótica que a instituição promove para os ensinos fundamental e médio.
Segundo André Marcato, coordenador do curso de engenharia elétrica da UFJF e responsável pelo Projeto de Popularização de Ciência e Tecnologia, a meta é aproximar os alunos de escolas públicas da universidade.
"Queremos despertar nos estudantes o interesse pela tecnologia", diz Marcato.
No programa, além de desenvolverem programação de computadores e robótica, os alunos aprendem conceitos básicos da engenharia eletrônica, como sensores de proximidade, luz e tato, e da mecânica, criar uma artefato do robô, por exemplo.
Já os graduandos dos cursos de engenharia da Escola Politécnica da USP continuam a se dedicar aos estudos com robôs na faculdade. Mas, agora, os projetos têm mais complexidade.
A equipe ThundeRatz, com mais de 20 membros, possui robôs que, somados, chegam ao valor de R$ 30 mil. Além da participação nas competições de robótica, desenvolvem projetos técnicos e científicos apenas com a ajuda de um orientador.
Os robôs Lenhador (R$ 20 mil), Hypnos (R$ 9.000) e Hockey (R$ 700) são os atuais objetos de trabalho dos futuros engenheiros.
Os membros do ThundeRatz acreditam que a participação na equipe ajuda na busca de um emprego, uma vez que aliam a experiência com o conhecimento técnico.
Flavio Tonidandel, coordenador do departamento de ciência da computação da FEI (Fundação Educacional Inaciana), diz que o Brasil produz muita ciência, artigos, teses, mas desenvolve pouca tecnologia.
"É como se fosse muita teoria e pouca prática", critica o professor.
Hoje, muitas escolas dão aulas de robótica para crianças a partir dos 9 anos.
No colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida (zona oeste de SP), os alunos têm aula de aventuras robóticas. O objetivo, diz a escola, é desenvolver neles liderança e empreendedorismo.
O professor Fernando Fontes explica sua metodologia: os alunos são divididos em grupos de três; a cada aula, eles têm uma missão. Há sempre um líder, um construtor e um programador.
"A missão de hoje é se adaptar a situações problemáticas para não ficar desesperado", diz Guilherme Pessoto, 10, o programador do dia, ao tentar montar um robô de pequenas dimensões.
Em sua equipe, Lucas Terui, 10, o construtor, diz que gosta de resolver problemas sozinho, sem o professor.
Para alunos um pouquinho mais velhos, do 6º ao 9º ano de duas escolas públicas de sua região, a UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) desenvolve um treinamento para a olimpíada de robótica que a instituição promove para os ensinos fundamental e médio.
Segundo André Marcato, coordenador do curso de engenharia elétrica da UFJF e responsável pelo Projeto de Popularização de Ciência e Tecnologia, a meta é aproximar os alunos de escolas públicas da universidade.
"Queremos despertar nos estudantes o interesse pela tecnologia", diz Marcato.
No programa, além de desenvolverem programação de computadores e robótica, os alunos aprendem conceitos básicos da engenharia eletrônica, como sensores de proximidade, luz e tato, e da mecânica, criar uma artefato do robô, por exemplo.
Já os graduandos dos cursos de engenharia da Escola Politécnica da USP continuam a se dedicar aos estudos com robôs na faculdade. Mas, agora, os projetos têm mais complexidade.
A equipe ThundeRatz, com mais de 20 membros, possui robôs que, somados, chegam ao valor de R$ 30 mil. Além da participação nas competições de robótica, desenvolvem projetos técnicos e científicos apenas com a ajuda de um orientador.
Os robôs Lenhador (R$ 20 mil), Hypnos (R$ 9.000) e Hockey (R$ 700) são os atuais objetos de trabalho dos futuros engenheiros.
Os membros do ThundeRatz acreditam que a participação na equipe ajuda na busca de um emprego, uma vez que aliam a experiência com o conhecimento técnico.
Flavio Tonidandel, coordenador do departamento de ciência da computação da FEI (Fundação Educacional Inaciana), diz que o Brasil produz muita ciência, artigos, teses, mas desenvolve pouca tecnologia.
"É como se fosse muita teoria e pouca prática", critica o professor.
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