DATA DA PUBLICAÇÃO 13/08/2011 | Educação
Escolas aderem às hortas hidropônicas
Em geral, as crianças costumam rejeitar as refeições que tenham o colorido das verduras, legumes e frutas. Um projeto que vem se expandindo nas EMs (Escolas Municipais) de Ribeirão Pires está diminuindo essa resistência. As hortas hidropônicas, que produzem vegetais e hortaliças imersos em água ao invés de usar o solo, já estão em cinco unidades escolares. Além de ensinar o cultivo dos alimentos, os alunos de educação infantil aprendem o conceito de sustentabilidade por meio da preservação do solo e do uso racional da água aplicado na iniciativa.
O trabalho foi idealizado pela diretora da EM Carlos Rohn Infantil, Gilce Aparecida Lessa de Carvalho, e surgiu a partir da observação dos alunos durante a merenda escolar, na hora do recreio. “Pensamos que se as crianças acompanhassem todo o processo do alimento, da germinação ao prato, se sentiriam estimuladas a experimentar uma variedade maior de alimentos”, explicou.
Cada professor tem kits com espuma fenólica e sementes para o plantio. Ainda em sala de aula, as crianças acompanham a germinação e depois levam as mudas para a estufa. Enquanto as plantas crescem, os alunos acompanham o desenvolvimento das mudas em visitas semanais. Quando chega a hora da colheita, os estudantes colhem os pés e levam até a cozinha para preparo. “Durante o processo, as crianças recebem informações sobre o preparo saudável e hábitos de higiene”, revelou Gilce.
O projeto pedagógico surtiu efeito e foi expandido para outras escolas, ganhou nova estrutura e formato para melhor atender os alunos. Atualmente, a horta está disposta em patamares, para que as crianças de menor estatura também possam acompanhar o processo passo a passo sem dificuldade.
Somente na escola Carlos Rohn Infantil cerca 350 alunos entre 4 e 6 anos participam da experiência. Lá são cultivados pés de alface, salsinha e cebolinha. A cada 45 dias o grupo colhe, em média, cem pés de alface. “Agora, as crianças recebem com alegria outros alimentos naturais recebidos na hora da merenda”, garantiu Gilce.
Hidroponia - A técnica começou com a descoberta das exigências nutricionais das plantas. Primeiro os cientistas descobriram sua composição química, depois viram que era possível cultivar as plantas só no meio líquido. No cultivo em água, as raízes das plantas ficam parcialmente submersas em solução nutritiva, como cálcio e potássio. Uma fina lâmina de sais minerais percorre o canal de cultivo e o sistema radicular da planta que fica parcialmente submerso absorve os nutrientes.
Além de não contaminar o solo com uso de agrotóxicos, comumente usados para combater as pragas, a hidroponia também não desperdiça água. A economia chega a ser dez vezes maior que a de outros sistemas de cultivo (convencional ou orgânico) no solo fazendo uso de irrigação. A água utilizada está sempre em movimento, por meio de um sistema que bombeia e capta a água. O vai e vem ajuda na oxigenação da água, o que permite o uso prolongado do líquido.
O trabalho foi idealizado pela diretora da EM Carlos Rohn Infantil, Gilce Aparecida Lessa de Carvalho, e surgiu a partir da observação dos alunos durante a merenda escolar, na hora do recreio. “Pensamos que se as crianças acompanhassem todo o processo do alimento, da germinação ao prato, se sentiriam estimuladas a experimentar uma variedade maior de alimentos”, explicou.
Cada professor tem kits com espuma fenólica e sementes para o plantio. Ainda em sala de aula, as crianças acompanham a germinação e depois levam as mudas para a estufa. Enquanto as plantas crescem, os alunos acompanham o desenvolvimento das mudas em visitas semanais. Quando chega a hora da colheita, os estudantes colhem os pés e levam até a cozinha para preparo. “Durante o processo, as crianças recebem informações sobre o preparo saudável e hábitos de higiene”, revelou Gilce.
O projeto pedagógico surtiu efeito e foi expandido para outras escolas, ganhou nova estrutura e formato para melhor atender os alunos. Atualmente, a horta está disposta em patamares, para que as crianças de menor estatura também possam acompanhar o processo passo a passo sem dificuldade.
Somente na escola Carlos Rohn Infantil cerca 350 alunos entre 4 e 6 anos participam da experiência. Lá são cultivados pés de alface, salsinha e cebolinha. A cada 45 dias o grupo colhe, em média, cem pés de alface. “Agora, as crianças recebem com alegria outros alimentos naturais recebidos na hora da merenda”, garantiu Gilce.
Hidroponia - A técnica começou com a descoberta das exigências nutricionais das plantas. Primeiro os cientistas descobriram sua composição química, depois viram que era possível cultivar as plantas só no meio líquido. No cultivo em água, as raízes das plantas ficam parcialmente submersas em solução nutritiva, como cálcio e potássio. Uma fina lâmina de sais minerais percorre o canal de cultivo e o sistema radicular da planta que fica parcialmente submerso absorve os nutrientes.
Além de não contaminar o solo com uso de agrotóxicos, comumente usados para combater as pragas, a hidroponia também não desperdiça água. A economia chega a ser dez vezes maior que a de outros sistemas de cultivo (convencional ou orgânico) no solo fazendo uso de irrigação. A água utilizada está sempre em movimento, por meio de um sistema que bombeia e capta a água. O vai e vem ajuda na oxigenação da água, o que permite o uso prolongado do líquido.
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