DATA DA PUBLICAÇÃO 05/08/2009 | Educação
Escola que não suspendeu aulas é interditada
A Vigilância Sanitária de São Bernardo interditou nesta terça-feira (04/08) uma escola particular que não obedeceu a determinação de adiar as aulas até o dia 16/08. O secretário de Saúde, Arthur Chioro, não revelou o nome do colégio nem sua localização. Informou apenas que a instituição atendia a 15 crianças entre três meses e 6 anos em um bairro nobre da cidade.
Diferente dos demais municípios da Região que apenas recomendaram a suspensão das aulas para as escolas particulares, a medida é obrigatória em São Bernardo. “Alguns pais de alunos da escola eram médicos e se mostraram indignados com a não suspensão das aulas. O colégio não cumpriu a determinação e foi interditado. É uma ordem, não uma recomendação”, afirmou Chioro.
A presidente da Associação das Escolas Particulares do ABC, Oswana Famele, acredita que as aulas em algumas instituições foram mantidas por causa da situação de pais que não têm com quem deixar as crianças. “Nossa recomendação para todos os municípios é que nenhuma criança entre nas escolas neste período. É melhor os pais contratarem uma babá do que colocar as crianças em risco, até porque são apenas duas semanas. No caso de São Bernardo, sabíamos da determinação, diferente da recomendação de outros municípios”, explicou.
No Centro Educacional Paineira, em Santo André, onde Oswana é diretora, oito dos 100 alunos que estudavam em período integral continuam a ter aulas. De acordo com a diretora, a família destes alunos não tinha condições de manter as crianças em casa. Os pais foram obrigados a assinar um termo de responsabilidade e a escola adotou uma série de medidas de prevenção. Entre elas, a proibição de adultos calçando sapatos dentro do colégio, a adoção de máscaras para os funcionários e a distribuição de gel antisséptico para as crianças. “O bem-estar dos nossos alunos é o mais importante. A escola tem de contribuir”, destacou.
Diferente dos demais municípios da Região que apenas recomendaram a suspensão das aulas para as escolas particulares, a medida é obrigatória em São Bernardo. “Alguns pais de alunos da escola eram médicos e se mostraram indignados com a não suspensão das aulas. O colégio não cumpriu a determinação e foi interditado. É uma ordem, não uma recomendação”, afirmou Chioro.
A presidente da Associação das Escolas Particulares do ABC, Oswana Famele, acredita que as aulas em algumas instituições foram mantidas por causa da situação de pais que não têm com quem deixar as crianças. “Nossa recomendação para todos os municípios é que nenhuma criança entre nas escolas neste período. É melhor os pais contratarem uma babá do que colocar as crianças em risco, até porque são apenas duas semanas. No caso de São Bernardo, sabíamos da determinação, diferente da recomendação de outros municípios”, explicou.
No Centro Educacional Paineira, em Santo André, onde Oswana é diretora, oito dos 100 alunos que estudavam em período integral continuam a ter aulas. De acordo com a diretora, a família destes alunos não tinha condições de manter as crianças em casa. Os pais foram obrigados a assinar um termo de responsabilidade e a escola adotou uma série de medidas de prevenção. Entre elas, a proibição de adultos calçando sapatos dentro do colégio, a adoção de máscaras para os funcionários e a distribuição de gel antisséptico para as crianças. “O bem-estar dos nossos alunos é o mais importante. A escola tem de contribuir”, destacou.
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