DATA DA PUBLICAÇÃO 09/02/2014 | Cidade
Escola municipal de Mauá está em obras há quase uma década
Depois de nove anos, finalmente as obras de ampliação da escola municipal Darci Aparecida Fincatti Fornari, no Jardim Esperança, em Mauá, serão finalizadas. A promessa da Prefeitura é que os trabalhos, iniciados em 2005, sejam concluídos até 29 de março, quando está agendada a inauguração da unidade.
Pais de estudantes da unidade de ensino e moradores do entorno revelam que já perderam a esperança de que a escola seja finalizada. “A gente fica até com receio de pressionar mais e a escola ser construída de qualquer jeito, oferecendo risco às crianças”, dispara a costureira Edilaine Timóteo, 36 anos. De acordo com a mãe do pequeno João Victor, 4, que estuda na escola municipal Darci Aparecida Fincatti Fornari, as crianças têm pouco espaço para brincar, tendo em vista a inexistência de playground externo.
Outra reclamação é o aperto observado nos horários de entrada e saída das crianças, já que o corredor que dá acesso à unidade de ensino é estreito. Um dos pedidos feitos pela comunidade à administração já foi atendido, a colocação de tapumes para que os alunos não tenham acesso à obra nem sejam atingidos por nenhum material de construção.
A obra se faz necessária tendo em vista a alta demanda de alunos na Educação Infantil – zero a cinco anos. O município tem cerca de duas mil crianças com essa faixa etária em fila de espera por vaga. Um deles é o pequeno Pedro Arthur, de 1 ano e sete meses. A mãe, a enfermeira Liliane Gomes, 25, revela não saber o que fazer para resolver o problema. “Preciso trabalhar e não tenho com quem deixar ele. Já fui ver escola particular, mas custa R$ 600 por meio período”, lamenta.
Atualmente a escola atende 310 alunos com idade entre zero e cinco anos. Com a conclusão da obra, serão 450 novos estudantes. O desempregado Helber Beluci dos Santos, 20, comenta que o filho, Victor Hugo, 3, ficou um ano na fila de espera até conseguir vaga para estudar. “Tem muita criança aqui no bairro que precisa de escola e essa obra não fica pronta nunca”, destaca.
HISTÓRICO
O histórico da problemática obra é longo. Os trabalhos tiveram início em 2005, no entanto, houve rescisão amigável do contrato dois anos depois. Com isso, a Prefeitura convocou a segunda colocada no processo licitatório para dar prosseguimento à ampliação, o que também não deu certo. Em 2008, houve nova rescisão de contrato e um ano depois foi iniciado novo processo licitatório.
A assinatura de contrato com a empresa que está tocando a obra atualmente – PCS Construção e Saneamento – foi realizada em 2010. Neste período, também foi necessário promover adequações no projeto, que teve de ser repensado para solucionar o problema de vãos livres na escola. A Prefeitura investiu R$ 2,7 milhões na ampliação.
A Prefeitura de Mauá informou ainda que determinou à empresa contratada que finalize a obra o quanto antes e que, caso isso não aconteça, a empresa pode sofrer sanções como multas, ou até ter o contrato rescindido. Nesse caso, nova empresa será contratada para realizar as obras.
Pais de estudantes da unidade de ensino e moradores do entorno revelam que já perderam a esperança de que a escola seja finalizada. “A gente fica até com receio de pressionar mais e a escola ser construída de qualquer jeito, oferecendo risco às crianças”, dispara a costureira Edilaine Timóteo, 36 anos. De acordo com a mãe do pequeno João Victor, 4, que estuda na escola municipal Darci Aparecida Fincatti Fornari, as crianças têm pouco espaço para brincar, tendo em vista a inexistência de playground externo.
Outra reclamação é o aperto observado nos horários de entrada e saída das crianças, já que o corredor que dá acesso à unidade de ensino é estreito. Um dos pedidos feitos pela comunidade à administração já foi atendido, a colocação de tapumes para que os alunos não tenham acesso à obra nem sejam atingidos por nenhum material de construção.
A obra se faz necessária tendo em vista a alta demanda de alunos na Educação Infantil – zero a cinco anos. O município tem cerca de duas mil crianças com essa faixa etária em fila de espera por vaga. Um deles é o pequeno Pedro Arthur, de 1 ano e sete meses. A mãe, a enfermeira Liliane Gomes, 25, revela não saber o que fazer para resolver o problema. “Preciso trabalhar e não tenho com quem deixar ele. Já fui ver escola particular, mas custa R$ 600 por meio período”, lamenta.
Atualmente a escola atende 310 alunos com idade entre zero e cinco anos. Com a conclusão da obra, serão 450 novos estudantes. O desempregado Helber Beluci dos Santos, 20, comenta que o filho, Victor Hugo, 3, ficou um ano na fila de espera até conseguir vaga para estudar. “Tem muita criança aqui no bairro que precisa de escola e essa obra não fica pronta nunca”, destaca.
HISTÓRICO
O histórico da problemática obra é longo. Os trabalhos tiveram início em 2005, no entanto, houve rescisão amigável do contrato dois anos depois. Com isso, a Prefeitura convocou a segunda colocada no processo licitatório para dar prosseguimento à ampliação, o que também não deu certo. Em 2008, houve nova rescisão de contrato e um ano depois foi iniciado novo processo licitatório.
A assinatura de contrato com a empresa que está tocando a obra atualmente – PCS Construção e Saneamento – foi realizada em 2010. Neste período, também foi necessário promover adequações no projeto, que teve de ser repensado para solucionar o problema de vãos livres na escola. A Prefeitura investiu R$ 2,7 milhões na ampliação.
A Prefeitura de Mauá informou ainda que determinou à empresa contratada que finalize a obra o quanto antes e que, caso isso não aconteça, a empresa pode sofrer sanções como multas, ou até ter o contrato rescindido. Nesse caso, nova empresa será contratada para realizar as obras.
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