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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/11/2014 | Educação
Escola colaborativa pratica modelos novos de educação infantil e gestão
VivenciArte, de São Caetano, adota Pedagogia Waldorf, não tem mensalidade fixa e pode ser paga por meio do trabalho dos país

Uma escola que funciona como associação, na qual pais colaboram como podem: dinheiro, disposição ou conhecimento. Essa é a realidade da VivenciArte, comunidade cultural e educativa, de São Caetano.

A partir da insatisfação com o padrão das redes de ensino, os organizadores do projeto inovam no processo de desenvolvimento intelectual das crianças, tendo como base a Pedagogia Waldorf que, em resumo, é caracterizada pela abordagem artística e corporal.

De acordo com Maria Carolina Marchi, produtora cultural e gestora da associação, cada um dos nove pais atualmente envolvidos colabora de formas diferentes. “Não taxamos mensalidades, aceitamos quem pode ajudar financeiramente, aqueles que preferem comprar materiais para reformas, doações, além da contribuição com o conhecimento ou dedicação de tempo para o desenvolvimento das atividades”, esclarece.

Atualmente, a associação estuda linhas de financiamento que acompanhem a intenção pedagógica do grupo e dê condições de continuar o processo de adaptação da casa, localizada no bairro Oswaldo Cruz, em ambientes culturais. “Não queremos ter que mudar nosso projeto e nos tornar uma escola padrão porque não atende aos princípios que acreditamos, com crianças menos formatadas por cartilhas e mais vivenciadas através de brincadeiras educativas”, conta Marchi.

Para Silvia Maria Gueiros Moreira, enfermeira e mãe da Maria Olivia, de três anos, a educação diferenciada oferecida pela VivenciArte foi encarada pela família como resgate de uma experiência do marido quando tinha a idade da filha. “Ele foi muito inferiorizado pela professora por não acompanhar o ritmo dos demais alunos e aprendemos que cada criança tem o seu devido tempo e esse respeito foi o que nos chamou atenção e é o que queremos para nossos filhos”, conta.

Silvia paga mensalidade e também faz artesanato com intuito de montar um bazar para ajudar nas despesas do espaço. Já a designer gráfica, Roberta Zetone, que tem um filho de dois anos, colabora com produções artísticas e visuais. “Entendemos que cada um tem uma condição e um estilo de vida diferente. Essa ideia de deixar de seguir padrões é exatamente o que queremos proporcionar aos filhos”, diz.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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