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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/05/2008 | Veículos
Escapamento merece atenção especial

Manter o escapamento em perfeito estado de funcionamento é fundamental para a saúde do motor do veículo. Ao contrário do que muitos pensam, este equipamento não serve apenas para expelir os gases resultantes da queima de combustível, mas também para impedir a saída de gases poluentes, auxiliar na calibração do motor e manter o nível de ruídos dentro da lei.

No início do século passado, o escapamento realmente tinha a função de mandar os gases o mais longe possível do motorista. No entanto, com o passar do tempo e a evolução dos propulsores, aquele simples cano comprido de ferro foi dividido e ganhou novas funções. Atualmente, ele é composto por quatro partes: tubo coletor, catalisador, abafador e silencioso.

De acordo com o gerente de engenharia e qualidade da Mastra, Valdecir Rebelatto, o funcionamento irregular de algumas dessas peças pode causar danos ao carro. "O mais comum deles é o aumento de ruído e de consumo", revela o especialista.

Ele explica que dois fatores são apontados como os grandes vilões do escapamento que, em condições normais de uso, devem ser trocados dentro de um prazo de dois anos. O primeiro é um vilão já famoso entre os motoristas e mecânicos: o combustível adulterado. Devido ao excesso de solventes existentes, o escapamento acaba sofrendo uma corrosão, o que obriga o motorista a fazer a troca.

O outro inimigo, por incrível que pareça, é a água. "Carros que andam menos de 10 quilômetros por dia acabam acumulando água nos compartimentos do escapamento, resultantes da combustão. Essa água corroe o material, provocando furos", explica Rebelatto. "Por isso, o ideal é que, pelo menos uma vez por semana, o motorista dirija por cerca de 20 quilômetros para que o líquido seja eliminado."

Não solde
Diante de um problema no escapamento, muitos motoristas optam por retirar a parte danificada e soldar um pedaço de ferro novo. Segundo Rebelatto, isso é prejudicial para o veículo, já que, na realidade, não foi resolvido o problema de maneira correta. "O certo é trocar toda a parte danificada. Se a questão está no abafador, por exemplo, o certo é substituir toda a peça."

Por Marcelo Monegato - Diário do Grande ABC
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