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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/05/2014 | Cultura
Erasmo Carlos dedica show ao filho morto: ''cada acorde foi para ele''
Cantor e compositor ainda agradeceu o apoio dos fãs.
‘Ele iria querer que eu continuasse’, disse Erasmo.

O bom humor e o Rock’n Roll resistiram até a penúltima música. Quando vieram os primeiros acordes de “É preciso saber viver”, vieram as lágrimas do pai Erasmo Carlos, que perdeu o filho há 10 dias. Ao fim da canção, ele dedicou o show ao filho, o Gugu, como gostava de chamá-lo:

“Cada acorde deste show foi feito para ele. Acredito que é o que ele gostaria que eu fizesse. O show tem que continuar”, disse Erasmo Carlos.

O cantor ainda agradeceu ao apoio dos fãs nos últimos dias: “Agradeço a corrente positiva de todos esses dias. Foi muito importante. Obrigado a todos. Até sempre!”, exclamou, antes de cantar um de seus maiores sucessos, “Festa de arromba”, com a mistura da ferocidade de um cantor novato e o desabafo de um gigante da música brasileira que mostrava toda a tristeza acumulada nos últimos 10 dias.

O show que aconteceria em São Paulo no sábado passado (17), foi cancelado justamente pela morte de Gugu. Neste sábado, o show começou por volta das 22h, no Vivo Rio, no Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio.

O show começou em ritmo acelerado, com a faixa título do novo disco, Gigante Gentil, e um Erasmo Carlos disposto a realizar um show inesquecível. Com bom humor e explicando a origem do tema de cada canção, ele conduziu o show por cerca de 1 hora e meia parecendo querer muito mais.

Entre os destaques, músicas do novo disco como “Amor na rede”, com letra de Nelson Motta, e “Sentimentos complicados”, feita em parceria com Caetano Veloso, a quem Erasmo chamou de “gênio”.

“Sentado à beira do caminho” foi a primeira música que um Vivo Rio razoavelmente cheio cantou junto com o “Tremendão”, seguida de “Mulher” e “50 tons”, baseado no livro “Cinquenta tons de cinza”.

“Além do horizonte”, em arranjo samba-rock, mostrou que Erasmo não tem medo de ousar e rejuvenescer um de seus maiores sucessos, tal como faria no show com “E que tudo mais vá para o inferno”, com arranjos bem mais pesados e um solo alucinante de Billy Brandão (ex-Barão Vermelho), um dos destaques da banda, ao lado do tecladista Jose Lourenço e da violinista Ana de Oliveira, que tocou em três músicas.

Antes do bis, três clássicos para arrebatar a plateia: “É proibido fumar”, “Pode vir quente que eu estou fervendo” e “Fama de mau”, em que Erasmo revisitou o rock que ele ajudou a construir no Brasil nos anos 60 e que ajuda a consolidar mais de 50 anos depois.

Por Henrique Coelho - G1, no Rio
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