DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2013 | Setecidades
Equoterapia está comprometida em São Bernardo
O Centro Municipal de Equoterapia Governador Mário Covas, mantido pela Prefeitura de São Bernardo no bairro Nova Petrópolis, suspendeu o atendimento a adultos. Segundo funcionários, os cavalos utilizados durante as sessões sofrem com problemas de coluna e, portanto, estão impossibilitados de suportar grandes pesos. Atualmente o tratamento está direcionado apenas a crianças e adolescentes.
Pacientes ouvidos pela reportagem também afirmam que tiveram as sessões de reabilitação interrompidas há quase dois meses, pois a fisioterapeuta responsável pelo trabalho está grávida. Nesse caso, crianças também estão sendo afetadas.
Esse tipo de tratamento envolve diversas atividades, entre as quais a montaria dupla, onde tanto o praticante quanto o fisioterapeuta montam a cavalo, procedimento que não pode ser executado por gestantes. Nenhum outro profissional foi contratado até o momento para que os pacientes retomassem as sessões.
A Prefeitura admitiu que o atendimento foi parcialmente afetado porque a profissional está em período de gestação, mas afirmou que a situação é provisória e que a contratação de outro especialista já está em andamento. No entanto, reforça que o serviço não está parado e as restrições não impedem outras ações de reabilitação realizadas no mesmo centro. As montarias individuais não foram afetadas.
Também foi informado que quatro cavalos estão à disposição dessa modalidade de tratamento, e que pretende ampliar esse número, sem especificar prazos e quantidades. As condições de saúde dos animais não foram comentadas.
No momento, 60 pessoas passam por atendimento no centro municipal, que conta com fisioterapeuta, fonoaudiólogo e zootecnista.
Pessoas que buscam esse tipo de tratamento devem possuir encaminhamento médico e fazer avaliação funcional, agendada na UBS em que o munícipe possui cadastro. O paciente passará por avaliação na Policlínica de Reabilitação por equipe multifuncional. Caso haja realmente a necessidade e não exista contraindicações, o paciente é encaminhado ao serviço.
Tratamento ajuda a desenvolver autonomia, diz especialista
A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo para ajudar pessoas com deficiências ou necessidades especiais a se desenvolver. “A prática melhora tônus muscular, equilíbrio, coordenação motora e postura. Isso acontece porque o andar do cavalo é semelhante ao andar do homem. O movimento feito pelo animal é tridimensional, ou seja, para cima, baixo, direita, esquerda, frente e trás, e envia estímulos para o cérebro, que mandará respostas para o corpo. Além da parte física, o tratamento também ajuda na confiança e autoestima“, explica a fisioterapeuta do Cresa (Centro de Reabilitação e Equoterapia Santo André) Ariane Rego.
As sessões são indicadas para pacientes que tenham paralisia cerebral, síndrome de Down, esclerose múltipla, doenças raras, autismo, hiperatividade e que tenham sofrido danos neurológicos, como acidente vascular cerebral.
As atividades podem ser feitas em cima do cavalo, mas também envolvem a alimentação e higiene do animal. A especialista diz que, dependendo do paciente, parte dos benefícios adquiridos pode ser perdida se houver interrupção da terapia.
Pacientes ouvidos pela reportagem também afirmam que tiveram as sessões de reabilitação interrompidas há quase dois meses, pois a fisioterapeuta responsável pelo trabalho está grávida. Nesse caso, crianças também estão sendo afetadas.
Esse tipo de tratamento envolve diversas atividades, entre as quais a montaria dupla, onde tanto o praticante quanto o fisioterapeuta montam a cavalo, procedimento que não pode ser executado por gestantes. Nenhum outro profissional foi contratado até o momento para que os pacientes retomassem as sessões.
A Prefeitura admitiu que o atendimento foi parcialmente afetado porque a profissional está em período de gestação, mas afirmou que a situação é provisória e que a contratação de outro especialista já está em andamento. No entanto, reforça que o serviço não está parado e as restrições não impedem outras ações de reabilitação realizadas no mesmo centro. As montarias individuais não foram afetadas.
Também foi informado que quatro cavalos estão à disposição dessa modalidade de tratamento, e que pretende ampliar esse número, sem especificar prazos e quantidades. As condições de saúde dos animais não foram comentadas.
No momento, 60 pessoas passam por atendimento no centro municipal, que conta com fisioterapeuta, fonoaudiólogo e zootecnista.
Pessoas que buscam esse tipo de tratamento devem possuir encaminhamento médico e fazer avaliação funcional, agendada na UBS em que o munícipe possui cadastro. O paciente passará por avaliação na Policlínica de Reabilitação por equipe multifuncional. Caso haja realmente a necessidade e não exista contraindicações, o paciente é encaminhado ao serviço.
Tratamento ajuda a desenvolver autonomia, diz especialista
A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo para ajudar pessoas com deficiências ou necessidades especiais a se desenvolver. “A prática melhora tônus muscular, equilíbrio, coordenação motora e postura. Isso acontece porque o andar do cavalo é semelhante ao andar do homem. O movimento feito pelo animal é tridimensional, ou seja, para cima, baixo, direita, esquerda, frente e trás, e envia estímulos para o cérebro, que mandará respostas para o corpo. Além da parte física, o tratamento também ajuda na confiança e autoestima“, explica a fisioterapeuta do Cresa (Centro de Reabilitação e Equoterapia Santo André) Ariane Rego.
As sessões são indicadas para pacientes que tenham paralisia cerebral, síndrome de Down, esclerose múltipla, doenças raras, autismo, hiperatividade e que tenham sofrido danos neurológicos, como acidente vascular cerebral.
As atividades podem ser feitas em cima do cavalo, mas também envolvem a alimentação e higiene do animal. A especialista diz que, dependendo do paciente, parte dos benefícios adquiridos pode ser perdida se houver interrupção da terapia.
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