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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/10/2010 | Internacional
Equador vai suspender estado de exceção após revolta policial
O governo do Equador anunciou nesta segunda-feira (4) que não prorrogará o estado de exceção decretado por cinco dias na última quinta-feira (30), após a rebelião de policiais que cercou o presidente do país, Rafael Correa, durante mais de dez horas.

O secretário jurídico da Presidência, Alexis Mera, em declarações reproduzidas pela Secretaria de Comunicação da Presidência, indicou que o estado de exceção termina à meia-noite desta terça-feira (5).

- Não há necessidade de estendê-lo porque o país está retornando à calma paulatinamente.

Mera ressaltou, no entanto, que "o governo está muito, muito entristecido" com a revolta policial, classificada por Correa como uma tentativa de golpe de Estado.

Já o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, fez um apelo "ao conjunto da sociedade equatoriana para manter a unidade pela democracia e por um governo eleito legitimamente".

- O que aconteceu na quinta-feira é muito preocupante e não podemos dizer que podemos ficar tranquilos. Devemos ter muita cautela e estar muito alerta.

O ministro coordenador de Segurança Interna e Externa, Miguel Carvajal, destacou que serão revisadas todas as provas possíveis para identificar os organizadores da rebelião policial. Na quinta-feira passada, Correa permaneceu várias horas refugiado em um hospital na capital equatoriana, cercado por policiais insurgentes que contestavam a eliminação de gratificações trabalhistas.

Governo aumenta salários

Correa também definiu nesta segunda-feira (4) um aumento salarial para policiais e militares de quatro patentes, segundo informação do ministro da Defesa, Javier Ponce. A revolta policial da semana passada deixou dez mortos e 274 feridos.

Ponce negou que o aumento dos salários seja uma tentativa de aliviar a tensão no país. Segundo o ministro, o plano aprovado pela Presidência faz parte de uma homologação salarial que estava pendente desde 2008, e será aplicado de forma retroativa a janeiro deste ano.

- É lamentável que as datas tenham coincidido, mas o tema já estava definido anteriormente.

Com a decisão, capitães, majores e suboficiais superiores e inferiores das Forças Armadas serão beneficiados. Na polícia, o aumento abrangerá sargentos, suboficiais, capitães e majores. O salário de um capitão passará de R$ 2.699,84 (US$ 1.600) para R$ 3.611,04 (US$ 2.140), enquanto o de um major subirá de R$ 3.155,44 (US$ 1.870) para R$ 3.847,27 (US$ 2.280).

Ao anunciar os reajustes, Ponce informou que os benefícios retirados pela lei que entrou em vigor nesta segunda-feira - e que deu origem à revolta - serão substituídos por um novo sistema de incentivos. Na prática, o novo modelo começará a ser aplicado apenas em janeiro de 2011.

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Por R7
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