DATA DA PUBLICAÇÃO 23/10/2010 | Internacional
Epidemia de cólera coloca Haiti em alerta
O presidente do Haiti, René Préval, confirmou nesta sexta-feira (22) que o cólera matou ao menos 138 pessoas na região central do país, afetada pelo terremoto de janeiro, e disse que seu governo tenta evitar a disseminação da doença.
- Posso confirmar que é cólera.
As autoridades haitianas do setor de saúde e entidades internacionais se empenham para lidar com a pior crise na área de saúde desde o terremoto de 12 de janeiro, que devastou o país, o mais pobre do continente.
A última grande epidemia no país ocorreu em 2003, quando um surto de febre tifoide provocou 40 mortes. Ao total, cerca de 200 casos foram diagnosticados na região atingida, que fica na área de Grand Bois, vizinha à República Dominicana.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) avaliou na época que as condições de saneamento e a falta de tratamento de água foram elementares para a proliferação da doença.
Justamente tais condições podem favorecer a propagação do cólera, de acordo com o jornal americano The New York Times. A OMS estima que a epidemia é a primeira de cólera no Haiti em um século.
Equipes médicas que ainda estão no Haiti para a operação de ajuda posteriores ao terremoto foram enviadas à região do surto, ao redor da localidade de Saint-Marc, uma zona agrícola que recebeu muitos sobreviventes do terremoto.
Os sanitaristas ainda aguardam os resultados finais de exames de laboratório para determinar o diagnóstico nas regiões de Artibonite e Central, situadas ao norte da capital, devastada pelo terremoto de janeiro. O governo haitiano notificou mais de 1.500 casos do surto até a noite desta quinta-feira (21).
Os hospitais locais estão superlotados de pacientes com diarreia, e as vítimas morrem por causa de uma rápida desidratação, às vezes em questão de horas, segundo as autoridades.
O presidente disse que o esforço agora é distribuir informação para barrar a contaminação.
- Agora estamos nos certificando de que as pessoas estejam plenamente informadas sobre as medidas preventivas que devem adotar para evitar a contaminação.
- Posso confirmar que é cólera.
As autoridades haitianas do setor de saúde e entidades internacionais se empenham para lidar com a pior crise na área de saúde desde o terremoto de 12 de janeiro, que devastou o país, o mais pobre do continente.
A última grande epidemia no país ocorreu em 2003, quando um surto de febre tifoide provocou 40 mortes. Ao total, cerca de 200 casos foram diagnosticados na região atingida, que fica na área de Grand Bois, vizinha à República Dominicana.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) avaliou na época que as condições de saneamento e a falta de tratamento de água foram elementares para a proliferação da doença.
Justamente tais condições podem favorecer a propagação do cólera, de acordo com o jornal americano The New York Times. A OMS estima que a epidemia é a primeira de cólera no Haiti em um século.
Equipes médicas que ainda estão no Haiti para a operação de ajuda posteriores ao terremoto foram enviadas à região do surto, ao redor da localidade de Saint-Marc, uma zona agrícola que recebeu muitos sobreviventes do terremoto.
Os sanitaristas ainda aguardam os resultados finais de exames de laboratório para determinar o diagnóstico nas regiões de Artibonite e Central, situadas ao norte da capital, devastada pelo terremoto de janeiro. O governo haitiano notificou mais de 1.500 casos do surto até a noite desta quinta-feira (21).
Os hospitais locais estão superlotados de pacientes com diarreia, e as vítimas morrem por causa de uma rápida desidratação, às vezes em questão de horas, segundo as autoridades.
O presidente disse que o esforço agora é distribuir informação para barrar a contaminação.
- Agora estamos nos certificando de que as pessoas estejam plenamente informadas sobre as medidas preventivas que devem adotar para evitar a contaminação.
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