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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/08/2013 | Setecidades
Envenenamentos em série atingem animais de estimação em Santo André
Envenenamentos em série atingem animais de estimação em Santo André A líder comunitária Ângela Silva redobrou os cuidados com a gata nina depois das ocorrências de envenenamento de animais no Jardim Bom Pastor Foto: Edimilson Magalhães
A líder comunitária Ângela Silva redobrou os cuidados com a gata nina depois das ocorrências de envenenamento de animais no Jardim Bom Pastor Foto: Edimilson Magalhães
Cães e gatos de moradores do Jardim Bom Pastor foram mortos nos últimos meses nas imediações da avenida Lauro Gomes

Moradores do Jardim Bom Pastor, em Santo André, estão assustados com a sequência de mortes de cães e gatos na região nos últimos meses. As mortes têm acontecido nas imediações da avenida Lauro Gomes e a suspeita é que os animais tenham sido vítimas de envenenamento.

“De tempos em tempos isso acontece e voltou a acontecer nos últimos meses. Chegamos a encontrar macarrão com chumbinho e temos medo que alguma criança acabe comendo essas coisas, pois moram muitas crianças pequenas no bairro”, afirmou a líder comunitária Ângela Silva, que tem uma gata e redobrou os cuidados. “Tenho medo e estou deixando minha gata, a Nina, mais dentro de casa do que na rua.”

A cadela Madona, de cinco meses, foi a vítima da semana passada. A empregada doméstica Maria Lúcia da Silva recebeu a cachorra de presente de Dia das Mães e lembra que Madona começou a passar mal depois de ficar um tempo na parte externa da casa. “Estava estendendo a roupa e ela estava por perto. Depois que entrei, vi que ela começou a vomitar e tremer”. A cadela morreu poucas horas depois.

A perda afetou toda a família, especialmente as filhas de 13 e dois anos, e Maria Lucia não pretende ter outros animais de estimação tão cedo. “A pessoa que matou minha cachorra fez por pura maldade.”

BOLETIM

Os donos dos animais envenenados não fizeram registro dos casos na delegacia. Para o promotor de Meio Ambiente de Santo André, José Luiz Saikali, é importante fazer o boletim de ocorrência mesmo que as vítimas não tenham certeza da autoria dos delitos. “Se a pessoa não faz registro, não tem como a polícia fazer nada. Se existe uma suspeita, tem de falar para viabilizar a investigação.” O caso pode ser enquadrado como crime ambiental, que prevê pena de três meses a um ano de detenção e multa a ser estipulada.

Tempo de ação depende do veneno que é utilizado

O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Uniabc/Anhanguera, Rodrigo Casemiro Pinto Monteiro, explica que o tempo de ação no organismo do animal depende do tipo de veneno utilizado. Conhecido popularmente como chumbinho, a substância tem a venda proibida e pode causar a morte em poucos minutos. “Ele provoca dificuldades para andar, tremores, convulsões. Dependendo da quantidade ingerida, o animal pode morrer em 5, 10 minutos”.

Já o cumarínico, também utilizado como raticida, provoca hemorragia e leva a óbito em alguns dias.

A rapidez no atendimento é essencial para salvar a vida dos animais. Monteiro não aconselha medidas caseiras, como a ingestão de leite para provocar o vômito. “Pode ser perigoso, já que o animal pode sufocar e o líquido pode parar nos pulmões. No consultório, o veterinário pode fazer a indução ao vômito com medicação e evitar que o veneno seja absorvido pelo organismo”, explicou.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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