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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2017 | Saúde e Ciência
Entenda o que é o VSR, vírus que vem assustando pais de crianças
Entenda o que é o VSR, vírus que vem assustando pais de crianças Vírus é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas. Foto: Arquivo
Vírus é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas. Foto: Arquivo
Doença comum no outono e inverno pode levar pequenos com até 2 anos à morte

Por Renato Fontes

Febre baixa, tosse, falta de ar, chiado no peito e coriza. O VSR (Vírus Sincicial Respiratório), típico do outono e inverno, está em circulação na região sudeste. Pais de crianças com menos de dois anos precisam ficar atentos para evitar a contaminação. A bronquiolite e a pneumonia são as doenças mais comuns provocadas pelo vírus, que atinge em cheio o sistema respiratório. O contágio acontece principalmente pelo contato com a secreção.

A doença chegou a levar Nícolas, filho de 1 ano e quatro meses da mauaense Tatiane Soares Kobashigawa, 31 anos, para o hospital. "Meu filho começou a ter crise respiratória muito forte antes mesmo dos seis meses. Ele vivia no balão de oxigênio", afirmou a dona de casa.

Segundo estudo epidemiológico (Brazilian Respiratory Virus Study – Brevi) realizado em Porto Alegre, Curitiba e Ribeirão Preto, indicou que o VSR é responsável por 66,7% dos casos de internações de prematuros, para os quais pode causar infecções respiratórias graves e hospitalizações recorrentes, com necessidade de ventilação mecânica.

De acordo Deborah Ascar Requena Perez, responsável pelo setor de internação Pediátrica do Hospital Assunção, em São Bernardo, ​a temporada de maior circulação do vírus se dá entre os meses de março e agosto. Os sintomas em crianças acima de dois anos e adultos saudáveis são semelhantes aos de um simples resfriado, mas pode ser fatal no caso de bebês prematuros ou com fatores de risco associados. "Em caso de infecção, o pulmão e os brônquios inflamam, restringindo a passagem de ar e dificultando a respiração. Por isso, em casos graves, a complicação do quadro pode levar ao óbito. Outro agravante é quando a doença viral evolui para infecção viral, transformando em pneumonia", alertou a especialista.

Antes mesmo que o problema se agravasse, Tatiane iniciou os tratamentos. Além de gastar R$ 200 com medicamentos, a dona de casa conta ainda com ajuda da saúde pública. "O posto de saúde me fornece bombinhas e remédios para o nariz. Já o medicamento mais caro estou conseguindo pegar no Hospital Estadual Mário Covas", declarou.

Como é uma doença viral, não há tratamento para cura, é o que explica a especialista. "O que existe é uma vacina de anticorpos que deve ser administrada entre meses sazonais. Além disso, há o tratamento feito pela fluidificação da secreção e fisioterapia respiratória", afirmou.

Para não correr mais riscos de contágio, a mãe de Nícolas, que tem mais dois filhos pequenos (um de seis anos e outro de 41 dias), toma alguns cuidados. "Passamos álcool em gel nas mãos, evitamos contato direto com meu filho quando ele tem crise e não compartilhamos toalhas", contou. A médica acrescenta. "É bom evitar ambientes cheio de pessoas e fechados, restringir contato de adultos resfriados e procurar o médico assim que aparecem os sintomas", declarou.

Por ABCD Maior - Redação
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