DATA DA PUBLICAÇÃO 23/11/2013 | Educação
Ensino integral entra na pauta do Consórcio
A discussão de estratégias para ampliar o atendimento da Educação Básica em tempo integral na região passará a fazer parte do GT (Grupo de Trabalho) Educação do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. A pauta foi debatida no 4º Seminário Estadual sobre o tema, que terminou ontem em Santo André.
Atualmente, 13,2 mil crianças de 60 escolas de Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá participam do Mais Educação, programa do governo federal que amplia a jornada diária de aulas em duas horas – somando sete horas de atividades – com ações culturais, esportivas ou de reforço escolar. São 27 unidades estaduais e 33 municipais.
Conforme explica a coordenadora do GT Educação e secretária adjunta de Santo André, Ana Lúcia Sanches, os municípios têm até 2020 para atender 50% dos estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental em tempo integral. A meta faz parte do PNE (Plano Nacional de Educação), que tramita no Congresso desde 2010. “Essa discussão entre as sete cidades é um movimento espontâneo e que servirá como troca de experiências, além da possibilidade de traçar estratégias conjuntas para ampliar o serviço”, destaca.
Entre os desafios observados para viabilizar a implantação do programa federal em mais unidades de ensino está a dificuldade em garantir espaço para a realização das atividades, explica o coordenador do Comitê Territorial de Educação Integral do Estado, Anderson Assis. “As escolas foram construídas para atender alunos em dois turnos de aula, por isso, temos de incentivar os municípios a reivindicar a construção de unidades em larga escala junto ao governo federal. No entanto, temos outro desafio, porque algumas cidades não têm áreas disponíveis”, ressalta.
Além disso, a questão orçamentária também é uma dificuldade, tendo em vista a necessidade de contrapartida municipal para a manutenção do aluno pelo período de sete horas na escola, destaca Ana Lúcia. “Além dessa necessidade de organizar a rotina, temos a preocupação de garantir o atendimento com qualidade, e isso demanda verba”, diz.
Em Santo André, a meta é ampliar o número de escolas com período integral no próximo ano – passará de 20 para 30. São atendidas 100 crianças por escola, indicadas a partir de problemas de aprendizagem ou vulnerabilidade social para participar de atividades além do ensino formal, como música, teatro, esporte, lazer e educação ambiental.
Outro agravante e que certamente ampliará a demanda das prefeituras faz parte de outra meta estabelecida pelo PNE: até 2016, todas as redes municipais terão de universalizar o atendimento de crianças com 4 e 5 anos. “O ideal seria que toda a rede básica fosse atendida de forma integral, mas isso demandaria muito investimento”, garante Ana Lúcia.
Segundo Assis, a discussão do assunto em blocos de municípios, como é o caso do Grande ABC, é vista de forma positiva. “Estamos em um momento de troca de experiências no Estado para que não fiquemos isolados.”
O conceito de formação integral vai além de ampliar o tempo em que a criança permanece no ambiente escolar. Segundo o coordenador do Comitê Territorial de Educação Integral do Estado, a proposta é formar cidadãos para o mundo, além de ensinar a ler e escrever. “A ideia é contemplar o desenvolvimento integral do aluno. Se pegarmos o judô como exemplo, é uma atividade que traz concentração, foco, disciplina. Isso interfere tanto na sala de aula quanto na vida da pessoa.”
Atualmente, 13,2 mil crianças de 60 escolas de Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá participam do Mais Educação, programa do governo federal que amplia a jornada diária de aulas em duas horas – somando sete horas de atividades – com ações culturais, esportivas ou de reforço escolar. São 27 unidades estaduais e 33 municipais.
Conforme explica a coordenadora do GT Educação e secretária adjunta de Santo André, Ana Lúcia Sanches, os municípios têm até 2020 para atender 50% dos estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental em tempo integral. A meta faz parte do PNE (Plano Nacional de Educação), que tramita no Congresso desde 2010. “Essa discussão entre as sete cidades é um movimento espontâneo e que servirá como troca de experiências, além da possibilidade de traçar estratégias conjuntas para ampliar o serviço”, destaca.
Entre os desafios observados para viabilizar a implantação do programa federal em mais unidades de ensino está a dificuldade em garantir espaço para a realização das atividades, explica o coordenador do Comitê Territorial de Educação Integral do Estado, Anderson Assis. “As escolas foram construídas para atender alunos em dois turnos de aula, por isso, temos de incentivar os municípios a reivindicar a construção de unidades em larga escala junto ao governo federal. No entanto, temos outro desafio, porque algumas cidades não têm áreas disponíveis”, ressalta.
Além disso, a questão orçamentária também é uma dificuldade, tendo em vista a necessidade de contrapartida municipal para a manutenção do aluno pelo período de sete horas na escola, destaca Ana Lúcia. “Além dessa necessidade de organizar a rotina, temos a preocupação de garantir o atendimento com qualidade, e isso demanda verba”, diz.
Em Santo André, a meta é ampliar o número de escolas com período integral no próximo ano – passará de 20 para 30. São atendidas 100 crianças por escola, indicadas a partir de problemas de aprendizagem ou vulnerabilidade social para participar de atividades além do ensino formal, como música, teatro, esporte, lazer e educação ambiental.
Outro agravante e que certamente ampliará a demanda das prefeituras faz parte de outra meta estabelecida pelo PNE: até 2016, todas as redes municipais terão de universalizar o atendimento de crianças com 4 e 5 anos. “O ideal seria que toda a rede básica fosse atendida de forma integral, mas isso demandaria muito investimento”, garante Ana Lúcia.
Segundo Assis, a discussão do assunto em blocos de municípios, como é o caso do Grande ABC, é vista de forma positiva. “Estamos em um momento de troca de experiências no Estado para que não fiquemos isolados.”
O conceito de formação integral vai além de ampliar o tempo em que a criança permanece no ambiente escolar. Segundo o coordenador do Comitê Territorial de Educação Integral do Estado, a proposta é formar cidadãos para o mundo, além de ensinar a ler e escrever. “A ideia é contemplar o desenvolvimento integral do aluno. Se pegarmos o judô como exemplo, é uma atividade que traz concentração, foco, disciplina. Isso interfere tanto na sala de aula quanto na vida da pessoa.”
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