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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/10/2012 | Saúde e Ciência
Energético investigado em casos de morte nos EUA é vendido no Brasil
Energético investigado em casos de morte nos EUA é vendido no Brasil Latas da bebida energética Monster Energy Drink (Foto: Fred Prouser/Reuters)
Latas da bebida energética Monster Energy Drink (Foto: Fred Prouser/Reuters)
Diretor do Monster Energy no Brasil afirma que bebida é segura.

Agência americana apura se há elo entre 5 mortes e consumo da bebida.


O energético Monster Energy, que está sendo investigado pela agência Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios nos EUA, após a morte de uma menina de 14 anos no país, é vendido também no Brasil.

A menina americana, Anais Fournier, teve um ataque cardíaco depois de beber duas latas da bebida em dezembro de 2011.

O energético é comercializado no Brasil desde abril de 2010, segundo o diretor geral de operações no país, Frederico Aniya. Ao G1, ele afirmou desconhecer casos semelhantes que tenham acontecido no Brasil.

Questionado sobre a qualidade do energético, Aniya disse que a bebida é segura e que segue todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "É difícil comentar porque a gente não tem detalhes de como a menina consumiu [a bebida]", disse. Segundo o diretor, o Monster Energy é vendido em todo território nacional.

Segundo a autópsia do corpo da garota americana, Anais morreu de ataque cardíaco devido à intoxicação por cafeína, afirmam agências internacionais.

A menina possuía um distúrbio que pode ter enfraquecido os vasos sanguíneos, segundo o médico responsável pela autópsia. Os pais da garota, no entanto, consideram que a empresa que produz o energético falhou em não colocar avisos sobre os riscos do consumo da bebida, e estão processando a companhia.

Em uma nota oficial em inglês enviada ao G1 na noite desta terça (23), a Monster Beverage Corporation, empresa responsável pela bebida, afirma estar entristecida pelo ocorrido com Anais Fournier, e anuncia seu pesar e simpatia à família. A empresa diz não acreditar que seus produtos são de alguma forma responsáveis pela morte da garota e pretende se defender da ação judicial movida pela família.

A companhia afirma, entre outras coisas, que bilhões de latas de energéticos de várias marcas são vendidas em todo o mundo há cerca de 25 anos, e que desde que o seu produto foi colocado no mercado, em 2002, não há incidentes deste tipo registrados.

"A empresa monitora as mensagens de consumidores que recebe e não está ciente de nenhuma fatalidade em nenhum lugar que tenha sido causada por seus produtos, e nunca antes foi objeto de algum tipo de ação judicial desta natureza", disse a Monster Beverage Corporation, na nota.
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Cinco mortes
Cinco casos de morte e um caso de ataque cardíaco estão sendo investigados pela agência americana. A porta-voz da FDA, Shelly Burgess, disse ao G1 que o órgão está analisando as mortes para saber se há relação com o consumo do energético. Ela ressaltou, no entanto, não haver uma ligação de causa e consequência comprovada entre os casos e a ingestão da bebida até agora.

Cada lata de Monster Energy Drink possui cafeína equivalente a sete vezes à presente em uma lata de refrigerante de cola. Segundo agências internacionais, as latas possuem avisos que informam que a bebida não é recomendada para crianças e pessoas sensíveis à cafeína.

Por G1, em São Paulo
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