DATA DA PUBLICAÇÃO 13/10/2016 | Setecidades
Encomendas deixam de ser entregues no ABCD; Correios não comentam
Central dos Correios em Diadema registrou fila de espera de mais de uma hora no último sábado (08/10). Foto: Leitor Eder Martins
Áreas restritas por motivos de segurança podem ter sido expandidas sem comunicação a clientes
Seja pela falta de tempo ou pela comodidade, é cada vez mais comum realizar compras pela internet. O problema é que, apesar de pagar a taxa de entrega dos Correios, nem todos os moradores do ABCD podem receber as encomendas em casa por causa das chamadas “áreas de risco”, regiões em que os carteiros evitam com base no elevado histórico de assaltos dessas localidades. E, segundo relatos, novos endereços estão sendo incluídos nessa lista, sem aviso prévio aos moradores.
O analista de sistemas Diego Roberto Galarani, 31 anos, mora no Jardim do Estádio, em Santo André, e nunca teve que ir buscar os produtos que compra pela internet na central dos Correios, pelo menos, até este ano. “Antes, aparecia no rastreamento, como CEP com restrição. Demorava, mas chegava. Mas as últimas cinco compras que fiz, os Correios não entregaram”, afirmou.
Na última vez em que teve que ir buscar a encomenda na central da Travessa Santo Amaro, em Santo André, precisou esperar 40 minutos na fila. “Normalmente, vou buscar no meu horário de almoço. Aquele dia fiquei indignado”, lembrou Diego. Na ocasião, Diego lembra que tinha uma moça na fila que disse que morava a dois quarteirões da central dos Correios. “Achei muito estranho o CEP dela também estar como restrito”, afirmou.
A falta de informação e explicação também é uma das reclamações da oficial administrativa Michele Mayumi Gibo, 35 anos, que há três anos mora no Jardim ABC, em Diadema e nunca recebeu seus produtos em casa. “Quando reclamei, só me responderam que é área de risco.” Dependo do produto que precisa comprar, Michele pede para entregar no trabalho, em São Paulo. “Apenas a Ultrafarma entrega aqui (Diadema) sem problemas”, destacou.
Em nota, os Correios afirmaram que as áreas de restrição de entregas são formalizadas com base no histórico da quantidade de ocorrências de assaltos ou tentativas de assaltos: “Periodicamente, essas faixas podem ser aumentadas, mantidas ou suprimidas, dependendo do número das ocorrências”. Os Correios informaram ainda que por se tratar de assunto relativo à segurança, a empresa não forneceria detalhes ou estatísticas dessas áreas classificadas como de risco.
FILAS
Além de pagar a taxa dos Correios e não receber em casa, outra reclamação constante dos moradores da lista de áreas de risco dos Correios no ABCD são as enormes filas nas centrais da empresa. No último sábado (08/10), quem precisou ir até a central dos Correios da avenida Sete de Setembro, em Diadema, encarou uma hora de espera. “Cheguei às 8h43 e peguei a senha de número 61. Foram mais de um hora de fila, pois só tinha uma pessoa atendendo. Um segundo guichê só abriu depois que uma mulher deu piti na fila”, revelou o morador do Canhema Eder Martins, 33 anos, que também deixou de receber as compras pela internet em casa desde o início deste ano.
Para Diego, o mínimo que os Correios poderiam fazer era melhorar o atendimento. “Eles não são preparados para essas retiradas. Creio que se for continuar assim, eles deveriam melhorar o atendimento de retirada e lançar uma taxa de entrega de acordo com o endereço da central”, sugeriu. Além do atendimento demorado, Michele destacou que do seu endereço não tem ônibus que vá direto para a central dos Correios. “Sempre vou de carro e acabo pagando estacionamento, pois na rua é horrível para estacionar, quase nunca tem vaga. Então é mais uma despesa.”
Em nota, os Correios afirmaram que vão avaliar pontualmente as questões apresentadas para adoção de medidas que agilizem a entrega nos locais. A empresa informou ainda que apenas uma pequena parte das encomendas são entregues nesse modelo. “Em alguns casos, a entrega ocorre em prazo diferenciado. Em outros, o destinatário é orientado a retirar na unidade de entrega mais próxima de sua casa. No ato da postagem, essa informação já consta no recibo do remetente”, explicou em nota.
Os Correios ainda esclareceram que os sites que vendem pela internet são informados sobre os locais de restrição, que também constam no site dos Correios, na simulação de prazo de entrega.
Seja pela falta de tempo ou pela comodidade, é cada vez mais comum realizar compras pela internet. O problema é que, apesar de pagar a taxa de entrega dos Correios, nem todos os moradores do ABCD podem receber as encomendas em casa por causa das chamadas “áreas de risco”, regiões em que os carteiros evitam com base no elevado histórico de assaltos dessas localidades. E, segundo relatos, novos endereços estão sendo incluídos nessa lista, sem aviso prévio aos moradores.
O analista de sistemas Diego Roberto Galarani, 31 anos, mora no Jardim do Estádio, em Santo André, e nunca teve que ir buscar os produtos que compra pela internet na central dos Correios, pelo menos, até este ano. “Antes, aparecia no rastreamento, como CEP com restrição. Demorava, mas chegava. Mas as últimas cinco compras que fiz, os Correios não entregaram”, afirmou.
Na última vez em que teve que ir buscar a encomenda na central da Travessa Santo Amaro, em Santo André, precisou esperar 40 minutos na fila. “Normalmente, vou buscar no meu horário de almoço. Aquele dia fiquei indignado”, lembrou Diego. Na ocasião, Diego lembra que tinha uma moça na fila que disse que morava a dois quarteirões da central dos Correios. “Achei muito estranho o CEP dela também estar como restrito”, afirmou.
A falta de informação e explicação também é uma das reclamações da oficial administrativa Michele Mayumi Gibo, 35 anos, que há três anos mora no Jardim ABC, em Diadema e nunca recebeu seus produtos em casa. “Quando reclamei, só me responderam que é área de risco.” Dependo do produto que precisa comprar, Michele pede para entregar no trabalho, em São Paulo. “Apenas a Ultrafarma entrega aqui (Diadema) sem problemas”, destacou.
Em nota, os Correios afirmaram que as áreas de restrição de entregas são formalizadas com base no histórico da quantidade de ocorrências de assaltos ou tentativas de assaltos: “Periodicamente, essas faixas podem ser aumentadas, mantidas ou suprimidas, dependendo do número das ocorrências”. Os Correios informaram ainda que por se tratar de assunto relativo à segurança, a empresa não forneceria detalhes ou estatísticas dessas áreas classificadas como de risco.
FILAS
Além de pagar a taxa dos Correios e não receber em casa, outra reclamação constante dos moradores da lista de áreas de risco dos Correios no ABCD são as enormes filas nas centrais da empresa. No último sábado (08/10), quem precisou ir até a central dos Correios da avenida Sete de Setembro, em Diadema, encarou uma hora de espera. “Cheguei às 8h43 e peguei a senha de número 61. Foram mais de um hora de fila, pois só tinha uma pessoa atendendo. Um segundo guichê só abriu depois que uma mulher deu piti na fila”, revelou o morador do Canhema Eder Martins, 33 anos, que também deixou de receber as compras pela internet em casa desde o início deste ano.
Para Diego, o mínimo que os Correios poderiam fazer era melhorar o atendimento. “Eles não são preparados para essas retiradas. Creio que se for continuar assim, eles deveriam melhorar o atendimento de retirada e lançar uma taxa de entrega de acordo com o endereço da central”, sugeriu. Além do atendimento demorado, Michele destacou que do seu endereço não tem ônibus que vá direto para a central dos Correios. “Sempre vou de carro e acabo pagando estacionamento, pois na rua é horrível para estacionar, quase nunca tem vaga. Então é mais uma despesa.”
Em nota, os Correios afirmaram que vão avaliar pontualmente as questões apresentadas para adoção de medidas que agilizem a entrega nos locais. A empresa informou ainda que apenas uma pequena parte das encomendas são entregues nesse modelo. “Em alguns casos, a entrega ocorre em prazo diferenciado. Em outros, o destinatário é orientado a retirar na unidade de entrega mais próxima de sua casa. No ato da postagem, essa informação já consta no recibo do remetente”, explicou em nota.
Os Correios ainda esclareceram que os sites que vendem pela internet são informados sobre os locais de restrição, que também constam no site dos Correios, na simulação de prazo de entrega.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda