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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/02/2011 | Setecidades
Enchente vira rotina para comerciantes
Pela segunda vez neste ano, os comerciantes do Centro de São Bernardo passaram pela mesma situação: fechar comportas e levantar mercadorias para tentar minimizar os prejuízos com as enchentes causadas pelas fortes chuvas das últimas semanas.

Para o comerciante Roberval Lima da Silva, que possui um box na Feira Popular Lauro Gomes, as cheias já se tornaram rotina. “Durante o verão são duas ou três por mês. No meu caso, tenho um macaco hidráulico para levantar a bancada com a mercadoria. Porém, muitos não têm isso”, disse.

O lojista Cícero Hermínio dos Santos, que há 30 anos trabalha na Feira Popular, disse que em algumas ocasiões houve três enchentes na mesma semana. “Não é novidade que o Centro alaga. Estamos cientes de que quando a água começa a subir temos de agir rapidamente”, afirmou.

Porém, Santos afirmou que há prejuízo, pois os consumidores evitam a região. “Quando a água baixa, limpamos o local e vamos embora porque ninguém virá para cá. É um dia de trabalho perdido”, ressaltou.
Na rua Jurubatuba, grande parte das lojas possuem comportas. “Há 20 anos utilizo essa maneira de me proteger. Outro problema é o lixo e a lama que a enxurrada traz para a via. Na última enchente, não houve limpeza. A própria chuva se encarregou de fazer esse trabalho”, disse a comerciante Nanci Bassi.

O secretário de Serviços Urbanos, José Clóvis da Silva, afirmou que a prefeitura teve projeto aprovado no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) para que uma nova galeria seja construída na rua Jurubatuba e um piscinão sob o viaduto Maria Tereza. “Hoje a água dessa via segue para a galeria da Faria Lima. Com a que será construída vamos diminuir o volume e represá-la no reservatório”, explicou. Não há previsão para o início da obra.

Silva afirmou que com essa única intervenção não será possível resolver o problema. “Esse é um problema de anos. Estamos buscando recursos e parceiros internacionais para executar essas obras, que estão orçadas em R$ 1 bilhão e compreendem a reestruturação das galerias da Faria Lima e da Prestes Maia, para que dobrem de capacidade”, disse.

Consumidor calcula perdas com falta de energia

Após quatro dias sem energia em casa por conta das fortes chuvas de verão, Lúcio Elias Pereira, além de perder alimentos na geladeira, também teve um aparelho de celular queimado.

Pereira entrou em contato com a AES Eletropaulo, para pedir ressarcimento do celular danificado e foi informado de que deveria mandar um orçamento. “Antes de enviar, me mandaram uma carta indeferindo meu orçamento”, disse.

De acordo com o morador, vizinhos tiveram perdas de computadores e televisores, mas só ele recebeu a carta. “Liguei novamente para a Eletropaulo e fui informado de que a carta foi postada no domingo, quando os Correios não funcionam.”

A dona de casa Rosana Maria Hansen teve prejuízo de R$ 200 com a perda da medicação de diabetes da filha. “A medicação tem de ser guardada na geladeira. A Eletropaulo informou que este tipo de perda não é pago, só eletrônicos”, disse.

O orçamento indeferido pela fornecedora de energia foi feito pela Eletrônica Átomo, em Santo André. Pereira informou que contatou a loja e foi informado de que há convênio, e que os orçamentos devem ser feitos pela oficina.

O advogado especialista em direito do consumidor Manoel Marques informou que quem teve aparelhos eletrônicos danificados por conta de queda de energia deve entrar em contato com a Eletropaulo. Marques explicou que devem ser enviados três orçamentos e nota fiscal do aparelho. “A Eletropaulo faz perícia no local para emitir laudo informando se haverá ressarcimento ou não”, explicou.

Quanto ao suposto convênio entre a loja e a fornecedora de energia, o advogado salientou que isso não é legal. A reportagem do ABCD MAIOR entrou em contato, por telefone, com a eletrônica citada e uma funcionária identificada como Daniela confirmou o convênio.

A Eletropaulo informou em nota que a carta foi enviada erroneamente a Pereira: “Sobre o ressarcimento, o cliente deve esperar 10 dias úteis para que a distribuidora faça a análise. Somente após esse período o cliente deve procurar uma oficina eletrônica (a distribuidora possui oficinas credenciadas), caso não tenha sido atendido, para o reparo e emissão do laudo.”

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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