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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/01/2013 | Economia
Enchente: bom senso garante cobertura
Enchente: bom senso garante cobertura Foto: Divulgação - Diário Online
Foto: Divulgação - Diário Online
Em janeiro, quando as chuvas chegam com mais intensidade, as seguradoras de veículos são bastante procuradas por clientes que tiveram seus carros danificados em alagamentos. "Temos 20 vezes mais ocorrências em janeiro, em relação a agosto, por exemplo. Além disso, precisamos aumentar em 40% a equipe de guinchos e mecânicos, em locais onde há um índice maior de casos, como na Região Metropolitana de São Paulo, com maior incidência de ocorrências no País", explica o diretor de Automóveis da SulAmérica, Eduardo Dal Ri.

É neste momento que muitos motoristas têm dúvidas em relação à cobertura do seguro contratado. De acordo com Dal Ri, em geral, todos os planos disponíveis hoje arcam com os danos causados pela água.

O representante de vendas Adilson Vitor, 47 anos, morador de São Bernardo, enfrentou, em janeiro de 2011, uma enchente próximo da rua onde mora. "Liguei para o meu corretor, mas não sabia se meu seguro cobriria esse tipo de coisa. No fim arcaram com todo o prejuízo".

No entanto, para ter a cobertura garantida, o segurado deve ter precaução, caso seja surpreendido pela água. "É fundamental que ele não enfrente a enchente, colocando sua vida em risco e propiciando maiores danos ao veículo. O aconselhável é que o condutor procure um lugar seguro para se abrigar da chuva e de possíveis correntezas", explica o diretor executivo da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), Neival Freitas.

Vitor agiu corretamente, ele abandonou o carro e procurou um estacionamento que estava acima do nível da água e que, portanto, não tinha sido atingido pela enxurrada. "O trânsito estava parado, não dava para se movimentar. O volume de água foi aumentando até entrar no carro e chegar no meu joelho."

O automóvel foi retirado pelo guincho da seguradora, mas não teve conserto. Após uma semana do ocorrido, o morador de São Bernardo recebeu o correspondente ao preço do veículo no mercado. O diretor regional do Sincor- SP (Sindicato dos Corretores de Segurança), no Grande ABC, Arnaldo Odlevati Junior, também proprietário da Odlevati Corretora, em Santo André, reitera que o motorista não pode forçar a partida do motor. Isso porque ele pode potencializar o prejuízo e, por isso, ter problemas para ser ressarcido pela operadora de seguros contratada. Dal Ri, da SulAmérica, diz que o condutor não deve jamais enfrentar um alagamento por deduzir a profundidade da água - quem coloca a vida em risco também tem chances de perder a cobertura.

PERDAS - O veículo afetado pela enchente pode sofrer diversos danos. "Se a água chegar até o painel a perda geralmente é total", explica.

Mas há casos em que há conserto, no entanto é necessário fazer a reparação da parte elétrica ou do motor. Ao fechar com a seguradora, Odlevati aconselha pedir a inclusão de cláusula que garante a higienização gratuita do veículo, caso a água danifique o carpete. O segurado terá um custo adicional considerado pequeno - com a limpeza o valor do pagamento sobe, em média, R$ 30. Além disso, é importante que a cobertura seja de 100% do valor do automóvel.

Por Erica Martin - Diário do Grande ABC
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