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O quente de Cuiabá
DATA DA PUBLICAÇÃO 23/09/2008 | Turismo
Encantos do Mato Grosso
É certo que 65% dos cerca de 250 quilômetros quadrados do Pantanal no Brasil estão contidos em território sul-matogrossense - até mesmo a novela homônima à área, que fez sucesso na extinta TV Manchete em 1990 e agora volta a fazer estardalhaço em horário nobre no SBT, foi gravada nesse Estado, numa fazenda vários quilômetros distante de Campo Grande. Mas os 35% que pertencem ao Mato Grosso (o complexo ainda se estende por Paraguai e Bolívia) reservam gratas surpresas ao turista que visita a região.

Das três cidades matogrossenses que compõem a parcela turística do chamado Pantanal Norte, a pequena Barão de Melgaço, situada a 130 quilômetros de Cuiabá, é a menos conhecida. Talvez por isso, guarde como tesouro as maiores baías do Rio Paraguai e, conseqüentemente, diversas espécies de fauna.

É em Barão que estão as baías Siá Mariana, Porto de Fora, Buritizal e a Chacororé - esta última a maior, com 13 quilômetros de diâmetro.

Nem é preciso dizer que passeios de barco são rotina para quem visita o município. De novembro a março, inclusive, o transporte é imprescindível, já que esse é o período em que a Reserva da Biosfera Mundial e Patrimônio Natural da Humanidade, segundo a Unesco, encontra-se em período de cheia.

O caminho pela estrada transpantaneira fica cada vez mais curto nessa época: as águas do Paraguai invadem algumas áreas e só é possível continuar por água. As três horas de viagem de carro - a maior parte por estrada de terra (ou de chão, como dizem os nativos) - tendem a se alongar por um pouco mais de tempo. Bom para avistar pelo caminho espécies de aves como teiús, tuiuiús e até casais de araras-azuis, além de capivaras e, claro, muitos jacarés.

Este período do ano é de seca brava em todo o Estado, inclusive com queimadas (algumas criminosas). É comum os hotéis de maior porte oferecerem transporte.

E é bom se preparar para o clima seco do período. Os moradores avisam: até outubro é a época mais quente, por conta da falta de chuvas. Os encontros costumam ser mais favoráveis a partir do meio da tarde, quando a temperatura amaina e os animais se movimentam mais.

Turistas estrangeiros costumam fazer visitas exclusivamente para observar as aves - o chamado birdwatching. Em algumas áreas da bacia, sobre as copas das árvores, formam-se os ninhos de diversas espécies. É comum que alguns locais ofereçam vôos pelas baías de maneira que isso possa ser observado. Mas é bom que se diga: os comprometidos com o equilíbrio da fauna local não devem se aproximar muito, a fim de não assustar os animais.

Outras opções, agora por terra, são safáris e focagens. A esperança é encontrar felinos como onças e suçuaranas, além de cobras, principalmente a sucuri.

A repórter viajou a convite da Secretaria de Cultura de Cuiabá

Por Ângela Corrêa - Diário Online / Enviada ao Pantanal
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