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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/07/2010 | Economia
Empresas têm dificuldades para contratar pessoas com deficiência
As empresas com mais de cem funcionários são obrigadas por lei a manter uma cota, que varia de 2% a 5%, de pessoas com deficiência no quadro de colaboradores. Há empresas que descumprem a lei, mas, por outro lado, algumas corporações encontram dificuldades para selecionar este tipo de profissional. A falta de qualificação é o principal obstáculo, segundo os recrutadores.

Encontrar profissional com deficiência e com qualificação é ainda mais difícil. Por causa da falta de mão de obra especializada no mercado, a Totvs - empresa de alta tecnologia que desenvolve programas de computadores - contrata pessoas com deficiência e as treina dentro da empresa, explica a diretora de relações humanas da corporação, Maria de Fátima de Albuquerque

- A pessoa com deficiência fica seis meses em treinamento no IOS (Instituto de Oportunidade Social), uma capacitação para complementar a formação e conhecimento dos alunos. Sempre temos vagas disponíveis para pessoas com deficiência para todos os graus de instrução, desde para quem tem ensino médio até quem tem pós-graduação.

Apesar da dificuldade em encontrar profissionais qualificados, a gestora afirma que a empresa já conta com pessoas com deficiência em funções de comando. É o caso de Ivan Pinheiro Cabral, que é deficiente físico. Formado em ciência da computação, ele entrou na empresa há 11 anos como trainee e hoje, com 31 anos, comanda uma equipe de seis pessoas.

A secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo reconhece a dificuldade de as empresas encontrarem profissionais qualificados e cumprirem a lei de cotas. Mas algumas medidas foram criadas para ajudar a resolver o problema, explica o secretário adjunto, Marco Antônio Pellegrini.

- Para vencer a questão da qualificação profissional, a secretaria lançou em 2008 o Programa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, que realiza a qualificação de pessoas com deficiência, e também visa preparar o ambiente de trabalho para receber esse público.

A secretaria realizou ainda uma pesquisa em todas as empresas para identificar como as pessoas com deficiência estão trabalhando e em que áreas, diz Pellegrini.

- Este levantamento está servindo como base para um estudo para definir algumas ajudas técnicas e para permitir que empresas possam adquiri-las com isenção de impostos.

Lei de Cotas

Empresas com até 200 empregados precisam ter 2% de pessoas com deficiência no quadro de funcionários. As corporações que têm entre 201 e 500 colaboradores precisa preencher uma cota de 3%.

Já as corporações que possuem entre 501 e 1.000 empregados precisam ter 4% de pessoas com deficiência. Por fim, corporações com mais de 1.001 funcionários devem cumprir a cota máxima, de 5%.

Por Raphael Hakime, do R7
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