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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/04/2008 | Cidade
Empresas são foco da locação de carros
Focado na prestação de serviços às empresas, o mercado de locação de veículos no Grande ABC vem apresentando desempenho semelhante à média nacional. Segundo dados da Abla (Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis), o setor apresentou no ano passado crescimento de 10,09%, e faturou a cifra recorde de R$ 3,49 bilhões.

“Na região, o turismo de lazer é quase inexistente. Para nós, por exemplo, o veículo reserva oferecido por seguradoras responde por cerca de 40% dos negócios. Terceirização de frota para empresas, 38%, e turismo de negócios, 12%”, comentou o gerente de locação da Vigorito ABC, que possui unidades em Santo André e Mauá, Marcus Aurélio Kouyomdjian.

A Viamar Locadora, que desde 2001 atende preferencialmente clientes de balcão, passou a oferecer, no ano passado, serviços para empresas, tanto para turismo de negócios como para terceirização.

“Por conta desse novo nicho crescemos 35% no ano passado e esperamos faturar 20% mais neste ano”, disse o gerente André Gaba, frisando que o novo nicho representa hoje 25% dos negócios, mas deve aumentar com o tempo. A Viamar possui dois pontos em São Bernardo e um em Santo André.

Amadurecer

Apesar das cifras e do ritmo acelerado de crescimento, o setor de locação nacional tem muito o que amadurecer. Essa é a opinião do empresário, Oskar Kedor, para quem o maior inimigo das locadoras é a falta de informação.

“Muitas pessoas não sabem como funciona, como é contada uma diária e isso pesa mais que o valor da locação, se é cara ou barata. Por exemplo, quem aluga um carro as 13h, pode usá-lo até as 13h do dia seguinte e custa por volta de R$ 70 no caso de veículo popular, mas nem todos que viajam sabem disso”, comentou.

Uma forma de mudar isso seria capacitar os profissionais de outras atividades da economia ligadas, direta ou indiretamente, ao segmento.

“Essa capacitação deveria atingir toda a cadeia no entorno, desde um simples vendedor, passando pelos agentes de viagens às recepcionistas e secretárias, que podem indicar, sugerir e passar as devidas informações aos turistas para eles poderem avaliar as vantagens.”

Mesmo com esse problema, o mercado vem crescendo de 10% a 15% nos últimos anos. Dados estatísticos da Abla mostram que em 2007 o número de usuários foi de 15,1 milhões ante 14,1 milhões em 2006. A participação do mercado de locação nas vendas do setor automobilístico foi de 8,22% e a contribuição com impostos atingiu R$ 1,05 bilhão.

Evento reúne profissionais do setor em São Paulo

Proprietário de uma empresa especializada em comparar e oferecer serviços de locação via internet, a Mobility.com.br, o empresário Oscar Kedor está organizando, pela segunda vez consecutiva, a Expo Rent a Car, cujo objetivo é reunir agentes e gestores de viagem, secretárias e outros profissionais que de uma forma ou de outra estão ligados ao setor.

O exposição acontecerá na próxima terça-feira, dia 29, no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo. Além de locadoras, haverá empresas do setor hoteleiro, seguradoras, companhias aéreas, órgãos de turismo de oito países europeus – entre eles Itália, Alemanha e Portugal – e as secretarias de turismo do Espírito Santo e do Piauí.

Estão confirmadas as presenças de 46 expositores e a expectativa é de que o evento atraia em torno de 1.000 visitantes. Também haverá palestras e até o sorteio de um carro zero quilômetro. Para participar é preciso se inscrever por meio do site www.exporentacar.com.br.

“Esse evento não é focado no funcionário da locadora nem da montadora que fornece os veículos. Nossa idéia é reunir todos aqueles que, de um forma ou de outra, colaboram ou podem colaborar para movimentar o segmento”, disse Kedor.

Impostos

O gerente da Viamar Locadora, André Gaba, que pretende fazer uma visita ao Expo Rent a Car, disse que um dos problemas do segmento dentro do Estado de São Paulo é o valor dos impostos, principalmente o IPVA, que torna as empresas de outras unidades da Federação mais competitivas.

“Aqui pagamos 4% enquanto em Minas Gerais e Paraná é 1%. Ou seja,quem está sediado em um desses estados pode oferecer preços menores do que nós quando há alguma licitação para terceirizar frota, por exemplo”.

Por Marcelo de Paula - Diário do Grande ABC
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