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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/05/2013 | Economia
Empresas gráficas se unem por mais competitividade
Empresas gráficas se unem por mais competitividade Arranjo Produtivo Local quer conseguir linha de crédito e qualificação dos trabalhadores. Foto: Adonis Guerra
Arranjo Produtivo Local quer conseguir linha de crédito e qualificação dos trabalhadores. Foto: Adonis Guerra
Arranjo Produtivo Local quer conseguir linha de crédito e qualificação dos trabalhadores

Os empresários do setor gráfico relançaram o APL (Arranjo Produtivo Local) com novas parcerias nesta segunda-feira (06/05). O objetivo é retomar as discussões sobre melhorias para a indústria na Região, como obter linha de crédito específica e solucionar problemas graves como a falta de qualificação profissional na área. O evento ocorreu na Prefeitura de São Bernardo.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Jefferson da Conceição explicou a importância desta retomada do grupo. “O setor tem uma boa representatividade e precisa resolver algumas questões para se tornar mais competitivo. A Prefeitura irá apoiar como nos demais APLs já criados em outros setores”.

A Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) também será uma das novas parcerias dos empresários. “As metas são ambiciosas, mas acredito que iremos alcançar. A entidade tem forte poder de articulação com o governo federal e poderá ajudar”, explicou o secretário.

Um dos primeiros passos do novo grupo será discutir cursos profissionalizantes. O Stigabc (Sindicato dos Trabalhadores Gráficos do ABC) e o Singrafs (Sindicato das Indústrias Gráficas do ABC e da Baixada Santista) concordam que a qualificação profissional é um dos principais gargalos. “Não temos cursos gratuitos na Região, e o mais próximo que temos é no Senai da Moóca e é muito caro”, afirmou o presidente do Stigabc, Isaías Karrara de Sousa Silva.

“A formação ocorre dentro da indústria atualmente, nós contratamos sem experiência e capacitamos na linha. Precisamos dialogar com as instituições de ensino a respeito”, afirmou Adriano José Souza de Assis, vice-presidente do Singrafs e presidente da Gráfica Bartira.

De acordo com os sindicatos do setor, no ABCD são 547 empresas que empregam cerca de seis mil trabalhadores, sendo a maioria micro e pequenas. O perfil do trabalhador é equilibrado entre homens e mulheres, e a faixa etária predominante vai de 25 a 35 anos. Atualmente não há cursos de formação profissional na Região, o que dificulta a contratação.

São três os segmentos de destaque neste ramo: editorial, promocional e embalagens. A maioria das empresa atravessa dificuldades financeiras por uma série de motivos como forte concorrência e má gestão dos negócios.

Setor tentou modelo de união
As diversas dificuldades vivenciadas pela indústria gráfica fez um grupo de empresários perceberem a necessidade da união para continuar atuante no mercado. Em 2009, 50 empresários de 17 municípios filiados ao Singrafs constituíram o APL. A parceria com o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) resultou em avanços consideráveis no modelo de gestão das empresas. Com o passar dos anos, o grupo perdeu força e agora retoma as atividades com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos, Prefeitura de São Bernardo, universidades e outras entidades da Região.

“Na primeira etapa do APL, apenas com os empresários, conquistamos certificações e aperfeiçoamento da gestão, mas precisamos avançar em outros itens primordiais ao negócio. O setor não é muito unido e organizado, o que dificulta a implantação de ações. Reorganizando o APL com as parcerias, acreditamos que podemos, de fato, melhorar a indústria”, disse Assis, o vice do Singrafs.

Empresas sofrem com produtos importados
Dados da Abigraf indicam que um dos principais problemas do setor é a carga tributária e as importações. Em 2012, o setor comprou mais do exterior do que importou. O saldo foi negativo em 238 milhões de dólares (R$ 476 milhões). O setor editorial é o que mais apresenta problemas diante das importações. No ano passado, representou 35% das importações. “Para produzir livros no Brasil as indústrias pagam uma série de impostos, já para trazer de fora não é cobrado imposto algum. Isso precisa mudar, mas não temos leis que coíbam isso”, afirmou Luiz Gornstein, presidente da entidade.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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