DATA DA PUBLICAÇÃO 21/04/2010 | Cidade
Empresas evitam trecho do Rodoanel em Mauá
A falta das obras complementares do Trecho Sul do Rodoanel se tornou um problema para as empresas de logística e caminhoneiros que trafegam pela avenida Papa João 23, em Mauá, até a avenida Jacu Pêssego, em São Paulo. O risco de assaltos, o trânsito intenso e os gastos com combustível são as principais reclamações de quem percorre a via que ainda não foi concluída. Alguns motoristas chegam a gastar duas horas para atravessar o trecho.
Este é o caso dos trabalhadores da Cooperauto (Cooperativa de Veículos de Motoristas Autônomos). O grupo presta serviços para empresas de logística, operando veículos de médio porte. De acordo com o vice-presidente da cooperativa, Sincler Evangelista, os motoristas poderiam gastar sete minutos para percorrer cerca de cinco quilômetros da avenida Papa João 23. No entanto, a falta das obras complementares faz o percurso durar mais de duas horas. Por isso, a orientação da empresa aos cooperados é trafegar por dentro da cidade de São Paulo.
Evangelista também sente a ausência de planejamento na engenharia de tráfego do local. Por conta disso, afirma que a ocorrência de acidentes na região é eminente. “A manobra das máquinas é um perigo para os motoristas. O tempo de percurso que ganhamos com o Rodoanel se perde no momento em que chegamos na Papa João 23”, ressalta. O presidente da cooperativa indica que o Trecho Sul do Rodoanel é uma opção financeiramente viável para as empresas de logística, mas avalia que, no momento, a obra não oferece benefícios para a Cooperatuto.
Já a falta de policiamento nas obras complementares aumenta o risco de assaltos a caminhões, conforme aponta o diretor operacional da Trafti, Pedro Alberto Nedochetko. Com sede em São Bernardo, a empresa também se preocupa com a ausência de sinal do equipamento de rastreamento via telefonia celular dos veículos durante o percurso. “A Trafti espera que o Trecho Sul do Rodoanel esteja concluído logo”, afirma. Isso porque, além de escapar do rodízio de veículos da Capital, os trechos entregues da via fizeram a empresa economizar uma hora nas viagens à Campinas.
Para a empresa de logística Veloce, localizada em Diadema, a importância do Rodoanel seria muito maior se as obras complementares estivessem finalizadas. Para o presidente da empresa, Paulo Guedes, entre outros problemas, os congestionamentos na via são intensos. “As dificuldades fazem com que o Rodoanel não funcione como gostaríamos, mas tudo é uma questão de tempo. Para nós que trabalhamos com o Sul do País, este anel viário é muito benéfico”, observou.
Preocupação - A entrega das obras complementares do Trecho Sul do Rodoanel deve ser a principal preocupação das empresas de logística da Região. A opinião é do empresário Antonio Wrobleski Filho, ex-presidente da Ryder Logística do Brasil e da Trafti.
“É isso que falta para fechar o conceito do Rodoanel. Hoje, as obras inacabadas do trecho que liga as avenidas Papa João 23 e Jacu Pêssego, representam um grande problema para as empresas de logística. A via é um nó e uma contingência para o transporte”, informou. Para o empresário, o Brasil terá aumento na produção agrícola deste ano e a única maneira de escoar as safras será pelas rodovias. Como o maior porto de recebimento é Santos, o Rodoanel tem importância expressiva.
Wrobleski afirma ainda que cruzar a Capital aumenta em 30% o custo de qualquer frete que vem para o ABCD. Na avaliação do empresário, com a inauguração de parte do Trecho Sul, a rodovia dos Bandeirantes teve redução de 60% do fluxo de veículos. A via ficará pronta ainda este ano, de acordo com o Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A).
Este é o caso dos trabalhadores da Cooperauto (Cooperativa de Veículos de Motoristas Autônomos). O grupo presta serviços para empresas de logística, operando veículos de médio porte. De acordo com o vice-presidente da cooperativa, Sincler Evangelista, os motoristas poderiam gastar sete minutos para percorrer cerca de cinco quilômetros da avenida Papa João 23. No entanto, a falta das obras complementares faz o percurso durar mais de duas horas. Por isso, a orientação da empresa aos cooperados é trafegar por dentro da cidade de São Paulo.
Evangelista também sente a ausência de planejamento na engenharia de tráfego do local. Por conta disso, afirma que a ocorrência de acidentes na região é eminente. “A manobra das máquinas é um perigo para os motoristas. O tempo de percurso que ganhamos com o Rodoanel se perde no momento em que chegamos na Papa João 23”, ressalta. O presidente da cooperativa indica que o Trecho Sul do Rodoanel é uma opção financeiramente viável para as empresas de logística, mas avalia que, no momento, a obra não oferece benefícios para a Cooperatuto.
Já a falta de policiamento nas obras complementares aumenta o risco de assaltos a caminhões, conforme aponta o diretor operacional da Trafti, Pedro Alberto Nedochetko. Com sede em São Bernardo, a empresa também se preocupa com a ausência de sinal do equipamento de rastreamento via telefonia celular dos veículos durante o percurso. “A Trafti espera que o Trecho Sul do Rodoanel esteja concluído logo”, afirma. Isso porque, além de escapar do rodízio de veículos da Capital, os trechos entregues da via fizeram a empresa economizar uma hora nas viagens à Campinas.
Para a empresa de logística Veloce, localizada em Diadema, a importância do Rodoanel seria muito maior se as obras complementares estivessem finalizadas. Para o presidente da empresa, Paulo Guedes, entre outros problemas, os congestionamentos na via são intensos. “As dificuldades fazem com que o Rodoanel não funcione como gostaríamos, mas tudo é uma questão de tempo. Para nós que trabalhamos com o Sul do País, este anel viário é muito benéfico”, observou.
Preocupação - A entrega das obras complementares do Trecho Sul do Rodoanel deve ser a principal preocupação das empresas de logística da Região. A opinião é do empresário Antonio Wrobleski Filho, ex-presidente da Ryder Logística do Brasil e da Trafti.
“É isso que falta para fechar o conceito do Rodoanel. Hoje, as obras inacabadas do trecho que liga as avenidas Papa João 23 e Jacu Pêssego, representam um grande problema para as empresas de logística. A via é um nó e uma contingência para o transporte”, informou. Para o empresário, o Brasil terá aumento na produção agrícola deste ano e a única maneira de escoar as safras será pelas rodovias. Como o maior porto de recebimento é Santos, o Rodoanel tem importância expressiva.
Wrobleski afirma ainda que cruzar a Capital aumenta em 30% o custo de qualquer frete que vem para o ABCD. Na avaliação do empresário, com a inauguração de parte do Trecho Sul, a rodovia dos Bandeirantes teve redução de 60% do fluxo de veículos. A via ficará pronta ainda este ano, de acordo com o Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A).
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