NOTÍCIA ANTERIOR
Bancários e Fenaban fazem acordo para encerrar greve
PRÓXIMA NOTÍCIA
Greve dos bancários pode terminar na terça
DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2011 | Economia
Empresas demitem 1,8 mil na Região em setembro
As empresas da Região perderam 1,8 mil postos de trabalho em setembro, o que significou uma queda de 0,13% sobre o nível de emprego em agosto. Os dados representam as indústrias da base dos Ciesps (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) no ABCD, conforme pesquisa divulgada pelo departamento de pesquisa da Fiesp/Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) quinta-feira (13/10). No Estado, as empresas demitiram seis mil trabalhadores.

As variações negativas no ABCD foram nos ramos da metalurgia (-0,61%) e no segmento de veículos automotores e autopeças (-0,08%). O resultado só não foi pior porque os setores como o de borracha e plástico e o de metal, juntos, registraram índices positivos de aproximadamente 0,48%, o que contribuiu para contrabalancear o saldo de vagas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, a crise externa e a dificuldade de exportar são os principais fatores que influenciaram a perda de postos de trabalho na Região e também na Capital. “A indústria brasileira passa por sérias dificuldades e pode-se dizer que a luz amarela já está acesa”, afirmou.

Os dados são indícios de que a indústria da Região já passa por sérias dificuldades, na opinião do vice-presidente da Fiesp, Fausto Cestari. “O País já foi atingido pela crise externa e a indústria da transformação no ABCD tem sérios problemas tanto na produção como nas vendas. O segmento industrial passa problemas desde março, mas somente no meio do ano o mercado externo começou a demonstrar piora, por isso, a indústria brasileira acabou sendo afetada, os investimentos diminuíram e, em alguns casos, já começaram as demissões.”

Metalúrgicos lutam pela Magneti Marelli
Sem um novo produto, a Magneti Marelli, fábrica de autopeças de São Bernardo, pode fechar até o final deste ano, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Seus pedidos a mantém até o final do ano e não há perspectiva de encomendas para 2012.

“O fechamento desta empresa significa colocar mais de 450 pais e mães de família na rua”, denunciou o presidente da entidade. “E isto nós não vamos aceitar”, prosseguiu.

Os problemas começaram há oito anos, quando a fábrica direcionou todas as vendas de camisa de motores, seu único produto, para o exterior. A valorização do real e a crise econômica nos Estados Unidos e Europa eliminaram a competitividade da peça fora do Brasil e a Magneti Magneti ficou sem clientes, conta Nobre.

De acordo com Nobre, há um esforço de incluir a empresa como fornecedora do pré-sal ou do trem-bala. “Existe a possibilidade de viabilizar a fábrica com um novo produto.” Para tanto, a entidade já solicitou uma reunião com os ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia e a direção da Petrobras para discutir a situação da empresa.

Procurada pela reportagem, a Magneti não se manifestou até o fechamento desta edição.

Por Felipe Rodrigues - ABCD Maior
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7716 dias no ar.