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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/03/2009 | Turismo
Empresas aéreas brasileiras preveem queda no preço de passagens
As companhias aéreas deverão apostar em preços baixos, promoções e parcelamentos para driblar os efeitos da crise no setor em 2009. Segundo o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, este será um ano difícil para as companhias aéreas e de preços mais baixos para os passageiros.

Em debate realizado dia 17 no Fórum Panrotas, as empresas adotaram uma atitude de cautela. A maioria fez as projeções para o crescimento do setor com base em uma expectativa de expansão da economia maior do que a atual.

Na prática, as empresas fizeram planos de aumento da frota com anos de antecedência, e a chegada de novos aviões em período de menor demanda pode resultar em tarifas menores. A Gol fechará o ano com mais quatro aviões e a TAM, com um saldo de mais três aeronaves.

"Isso pode gerar um excesso de oferta, que vai favorecer o cliente, com preços baixos e competição acirrada entre as empresas", disse.

Dentro de três semanas, a Gol pretende expandir o programa "Voe Fácil", para compra de passagem parcelada em até 36 vezes, para os agentes de viagens. Segundo Tarcísio Gargioni, vice-presidente de Marketing e Serviços da Gol, o programa representa hoje 4% da receita da empresa e, com a mudança, pode chegar a 10%.

Após registrarem em fevereiro o pior resultado para o mês desde 2003, com queda de 0,6% no transporte de passageiros no mercado doméstico, as empresas estão enfrentando ocupação, na baixa temporada, menor do que previam. A crise afetou o fluxo de passageiros do segmento corporativo.

Segundo Wagner Ferreira, presidente da Webjet, a companhia esperava operar em março com taxa de ocupação de 68% a 70%, mas o mês começou com percentual de 61%. "O fato de baixar o preço e fazer promoções cria tráfego extra e atrai o passageiro dos ônibus. Com promoções, poderemos ter transferência de passageiros do segmento rodoviário", disse. A empresa decidiu adiar o recebimento de cinco novos aviões.

O presidente da TAM, David Barioni, afirma que a promoção é uma ferramenta para ser usada em períodos de menor demanda. "Numa crise, não é só promoção que é importante. Devemos ter gestão competente, qualidade, controle de custos e manutenção de investimentos", afirmou.

No fim de semana, a CVC lançou promoção com desconto de 50% na parte aérea, em pacotes voando TAM para mais de 30 destinos no país. A promoção era válida até ontem e o pagamento podia ser feito em dez vezes, com entrada de R$ 1.

A Azul afirma que a crise não resultará em guerra tarifária, mas as empresas deverão usar estratégias como beneficiar o passageiro que compra com mais antecedência. Segundo Pedro Janot, presidente da Azul, ela investirá US$ 600 milhões neste ano e planeja começar a voar a partir do Rio de Janeiro, em abril, para cidades como Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Goiânia e Brasília.

Por Janaina Lage e Denyse Godoy - Folha de São Paulo
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