DATA DA PUBLICAÇÃO 28/08/2010 | Economia
Empresários querem fornecedores do ABC para ferrovias
Os empresários que participaram do seminário “Setor Ferroviário: Investimentos e Oportunidades para a Economia de Diadema e do Grande ABC”, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, pediram que empresas da região direcionem suas atividades para o fornecimento de materiais para a expansão da malha ferroviária nacional.
Os donos de grandes corporações do setor reclamaram que a maioria das prestadoras de serviço do Grande ABC atende somente à demanda da indústria automobilística. A justificativa dada pelos empresários foi a de que o próprio Governo Federal anunciou pacotes de investimentos em ferrovias por conta da saturação das rodovias brasileiras.
Durante o seminário, os palestrantes relembraram a força ferroviária da região, principalmente na segunda metade do século XX, quando o Grande ABC passou pelo processo de industrialização. Muitas empresas – em sua maioria montadoras automotivas multinacionais – se instalaram em cidades da região devido à proximidade dos sete municípios com o Porto de Santos.
À época, grande parte do transporte de carga era feita por ferrovias, principalmente a construída pela São Paulo Railway Company, que passava pelo distrito andreense de Paranapiacaba. Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá se beneficiadaram com o “boom” industrial.
Recentemente, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) anunciou investimento na ordem de R$ 55,7 bilhões no setor entre 2010 e 2013. Entre os principais projetos formulados pela União estão a ampliação da Transnordestina, a Ferrovia Oeste-Leste (que ligará a Bahia ao Estado de Tocantins), novas linhas de metrô em São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, além do trem de alta velocidade que interligará São Paulo e Rio de Janeiro (obra já inclusa no cronograma para os Jogos Olímpicos de 2016).
Os donos de grandes corporações do setor reclamaram que a maioria das prestadoras de serviço do Grande ABC atende somente à demanda da indústria automobilística. A justificativa dada pelos empresários foi a de que o próprio Governo Federal anunciou pacotes de investimentos em ferrovias por conta da saturação das rodovias brasileiras.
Durante o seminário, os palestrantes relembraram a força ferroviária da região, principalmente na segunda metade do século XX, quando o Grande ABC passou pelo processo de industrialização. Muitas empresas – em sua maioria montadoras automotivas multinacionais – se instalaram em cidades da região devido à proximidade dos sete municípios com o Porto de Santos.
À época, grande parte do transporte de carga era feita por ferrovias, principalmente a construída pela São Paulo Railway Company, que passava pelo distrito andreense de Paranapiacaba. Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá se beneficiadaram com o “boom” industrial.
Recentemente, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) anunciou investimento na ordem de R$ 55,7 bilhões no setor entre 2010 e 2013. Entre os principais projetos formulados pela União estão a ampliação da Transnordestina, a Ferrovia Oeste-Leste (que ligará a Bahia ao Estado de Tocantins), novas linhas de metrô em São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, além do trem de alta velocidade que interligará São Paulo e Rio de Janeiro (obra já inclusa no cronograma para os Jogos Olímpicos de 2016).
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