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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/08/2016 | Economia
Empresários apostam em redes sociais para alavancar vendas no ABCD
Empresários apostam em redes sociais para alavancar vendas no ABCD O empresário Rafael Borges planeja contratar um profissional para cuidar das redes sociais ainda este ano. Foto: Andréa Iseki
O empresário Rafael Borges planeja contratar um profissional para cuidar das redes sociais ainda este ano. Foto: Andréa Iseki
Estratégia chega a representar 80% nas vendas, que devem ser feitas com planejamento e profissionalismo

As redes sociais mudaram a maneira como as pessoas se comunicam ou consomem conteúdos na internet. No ambiente de negócios não poderia ser diferente, inclusive, o potencial de ferramentas como Whatsapp, Facebook e Instagram para divulgar a empresa e aumentar as vendas está sendo utilizado por empresários do ABCD, que chegam a ter 80% dos produtos comercializados por algum destes meios.

É o caso da franqueada da Quinta Valentina em São Caetano, Tatiana Ambrozio, que realiza venda direta de calçados e utiliza o Whatsapp para estabelecer contato mais próximo com as clientes, tanto na divulgação de promoções, quanto no pós-venda. “As mídias sociais facilitam a abordagem, mas sempre respeito o tempo e o espaço da pessoa. Não adianta eu ficar enchendo de mensagens, porque isso acaba sendo invasivo e intimida a cliente, que pode até me bloquear”, afirmou.

Outra curiosidade relatada pela empresária é o fato de a ligação telefônica ter perdido espaço para as mensagens de texto. “É muito difícil eu ligar para alguma cliente e, caso seja necessário, eu entro em contato primeiro pelo Whatsapp para saber qual o melhor dia e horário para realizar a ligação”, disse Tatiana. Com essa prática, a franqueada possui 80% das clientes nesse esquema exclusivo de redes sociais, onde as vendas são garantidas.

No caso do proprietário da unidade da Sóbrancelhas no Centro de São Bernardo, Rafael Borges, a intensa utilização das ferramentas para se comunicar com as clientes tornou necessário considerar a contratação de um profissional exclusivamente para essa função.

“Não são todas as pessoas que sabem lidar com essas redes sociais profissionalmente, até porque a quantidade de mensagens é muito grande para realizarmos os atendimentos presenciais e ainda responder a todas as demandas nas redes sociais, por isso, planejo contratar uma pessoa ainda esse ano para isso”, apontou.

PLANEJAMENTO

Na avaliação do diretor de tecnologia da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Rogério Leme, a utilização de mídias sociais requer planejamento e definição de estratégias para alcançar os resultados esperados, respeitando limites para que um possível contato excessivo não seja prejudicial aos negócios.

“Algumas políticas de uso devem ser definidas de acordo com os objetivos da empresa, como por exemplo, a quantidade de mensagem que será encaminhada ao cliente para realizar a abordagem, a maneira como o texto é construído, assim como o horário em que esse contato é estabelecido”, apontou.

Outro conselho do especialista é estar preparado com alternativas, sem o profissional ficar refém de apenas uma ferramenta de comunicação, para no caso de uma parada nos serviços – como ocorreu pela segunda vez em julho passado, quando o Whatsapp foi bloqueado no Brasil por decisão judicial durante algumas horas – os empresários não percam as vendas.

“As empresas precisam estar atentas às mudanças do mercado e devem se adequar, mas também considerar se a transformação na comunicação podem ser estruturadas ou não passa de mero modismo, uma vez que existem outras possibilidades de se manter o contato direto com os clientes”, complementou Leme.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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