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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/09/2007 | Cidade
Empresário oferece R$ 5 mil por procurado
O empresário Douglas Martins do Prado oferece recompensa de R$ 5 mil para quem achar Gildásio Siqueira Santos, procurado pela Justiça por lavagem de dinheiro vindo do tráfico de drogas e pertencente ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

No ano passado, o empresário pagou R$ 600 mil por uma casa em Mauá pertencente à Santos. Entretanto, segundo o empresário, na época perdeu a residência na Justiça por influência da facção e denunciou o esquema.

Pagamento - Segundo Prado, a residência foi paga em conta de terceiros. Na Justiça, Santos alegou que não havia recebido nada.

Há 20 dias, o empresário fez um acordo com o advogado de Santos e obteve a casa que pagou. Entretanto, as feridas não cicatrizaram.

“Eu quero que ele pague pelo inferno que transformou a minha vida e a da minha família. Não é justo ele permanecer solto por aí, com o risco de outras pessoas serem enganadas”, afirmou o empresário.

De acordo com o Ministério Público, Santos é dono de vários postos de combustíveis na região, adquiridos com o dinheiro do tráfico.

Laranjas - Segundo a denúncia dos promotores Amaro José Thomé Filho e Roberto Wider Filho, integrantes do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado), os postos também “batizavam” a gasolina e são registrados em nomes de funcionários fantasmas ou “laranjas”.

De acordo com investigação da Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) de Santo André, Santos é braço-direito de Wilson Roberto Cuba, o Rabugento, torre (membro da cúpula) do PCC preso em Presidente Venceslau.

Juíza - Santos também teria ligações com a ex-diretora do Fórum de Mauá, a juíza Ida Inês Del Cid, que deu decisão favorável a ele em relação à casa de R$ 600 mil comprada pelo empresário. A juíza foi afastada do cargo em junho deste ano por conta das denúncias.

Em entrevista ao Diário publicada em junho, Santos negou todas as acusações. Falou que não pertencia ao PCC e que não tinha mais contato com Rabugento, apesar de ter uma dívida com ele na época em que estava solto.

Santos também negou qualquer ligação com a ex-diretora do Fórum. De acordo com advogados criminalistas entrevistados pela reportagem, a recompensa oferecida pelo empresário é legal, desde que não seja paga para agentes públicos.

Por Luciano Cavenagui - Diário do Grande ABC
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