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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/02/2009 | Cidade
Empresa que fornecia merenda para Mauá atrasa salários de funcionários
Cerca de 80 merendeiros da Gourmaître Cozinha Industrial e Refeições, empresa que até o ano passado era responsável pelo fornecimento das refeições aos alunos da rede municipal de ensino de Mauá, estão com os salários atrasados e serão demitidos. O pagamento dos funcionários deveria ter sido depositado até o quinto dia útil do mês de fevereiro, prazo que expirou na última sexta-feira.

O contrato da empresa, firmado com a Prefeitura na gestão de Leonel Damo (PV), não foi renovado pelo governo de Oswaldo Dias (PT). Segundo funcionários da Gourmaître em Mauá, o episódio de atraso nos salários é inédito.

"Enquanto estávamos trabalhando estava tudo normal. O problema começou depois que saímos da Prefeitura", conta uma funcionária, que não quis se identificar com medo de represálias. "Trabalhei lá por seis meses e depois durante mais de um ano. É a primeira vez que isso acontece", confirma uma outra merendeira, que também não quis se identificar.

Além do atraso nos pagamentos, os funcionários também enfrentam outro problema. Como ainda estão oficialmente ligados à Gourmaître, não podem procurar outro emprego. "Meu marido está afastado do trabalho por motivo de doença e eu não tenho como trabalhar porque ainda estou com a carteira registrada", conta. O salário bruto dos merendeiros era de R$ 465.

De acordo o coordenador de Recursos Humanos da Gourmaître, Antonio Marcos, o ordenado não foi depositado devido a um erro. "Não houve atraso de pagamento, houve um problema com o banco. Estamos resolvendo essa situação e o salário deverá ser feito até sexta-feira", explica.

Com relação à baixa na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) dos funcionários, Marcos afirmou que a Gourmaître está acertando os detalhes junto ao sindicato e ao Ministério do Trabalho. "Eles vão receber todos os direitos", assegura.

Contrato - Em setembro de 2006, Damo assinou com a Gourmaître um contrato emergencial de três meses, sem licitação e no valor de R$ 2,47 milhões (R$ 824 mil por mês), para garantir o abastecimento das refeições de 36 escolas municipais. Em dezembro de 2006, a Gourmaître venceu a licitação para fornecimento anual da merenda ao preço de R$ 5,67 milhões, equivalente a repasses mensais de R$ 472,34 mil.

Por conta desse episódio, Damo foi denunciado ao TJ (Tribunal de Justiça) por irregularidades. Ao assumir a Prefeitura de Mauá, Oswaldo Dias decidiu não renovar o contrato com a Gourmaître.

Por Fabiana Piasentin - Diário Online
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