NOTÍCIA ANTERIOR
Diferença de preço para cartão contraria a lei
PRÓXIMA NOTÍCIA
Call-centers têm mais rotatividade
DATA DA PUBLICAÇÃO 12/10/2009 | Economia
Empresa pode comprar bioeletricidade
Imagine poder escolher a fonte de energia elétrica que abastece a empresa, em vez de simplesmente pagar a conta no fim do mês sem saber se a matriz usada foi hidrelétrica ou termoétrica - altamente poluente, por ser movida a carvão ou diesel. E decidir se virá de PCH''s (Pequenas Centrais Hidrelétricas), cogeração de energia com o bagaço da cana-de-açúcar, ou biogás, gerado em aterros sanitários e tratamentos de esgoto.

Isso é possível. E não é de hoje. Empresas comercializadoras de energia no chamado mercado livre, montam portfolio conforme a vontade e a necessidade do cliente. Dependendo do consumo e da área de concessão, a opção ecológica por energia limpa pode significar também economia entre 8% e 30% na conta de luz, caso dos negócios que consomem acima de R$ 100 mil por mês.

"As empresas que têm promovido maior movimento de migração por perceberem benefícios consomem entre 0,5 MW/h (megawatt hora) e 1,5 MW/h, o que equivale a contas de luz entre R$ 100 mil a R$ 500 mil por mês", exemplifica José Manoel Biagi Amorim, diretor geral da Coomex (Companhia Operadora do Mercado Energético).

Em comparação mais ampla, por período de dois anos, uma companhia pagaria pela energia convencional R$ 110 por MW/h. Já pela bioeletricidade, de R$ 150 a R$ 180. "A vantagem se dá no transporte da energia, que possui descontos que vão de 50% a 100%", aponta.

Os segmentos para os quais geralmente o mercado livre é indicado são ferramentarias de médio porte, estamparias e empresas de cosméticos, entre outros. Os contratos podem variar de um mês a 20 anos.

Mesmo assim, o executivo alerta que é preciso realizar análise de viabilidade para verificar se há potencialidade de redução de custo. "Nem sempre quem consome menos paga menos. No mercado livre, geralmente é o contrário. De qualquer forma, fazemos uma análise gratuita antes de efetuar a venda."

Quanto ao suprimento de matéria-prima para a produção de energia limpa, na avaliação do vice-presidente da Cogen (Associação da Indústria de Cogeração de Energia), Carlos Roberto Silvestrin, "a biomassa é a única que consegue complementar a hidrelétrica". Para Silvestrin, a bioeletricidade, que hoje corresponde a 3% da matriz energética brasileira - sendo 46% de fontes renováveis - pode saltar para 20% até 2020.

Por Soraia Abreu Pedrozo - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7717 dias no ar.