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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/09/2008 | Turismo
Empresa japonesa oferece casamento espacial
Nada de igreja, cruzeiro ou fazenda. Até casamentos debaixo d'água - como os realizados nos mares do Caribe e em alguns pontos da Oceania - deixaram de ser novidade depois que a empresa japonesa First Advantage passou a oferecer um lugar muito ‘espacial' para se trocar as alianças, tendo literalmente as estrelas como testemunhas. A bordo de uma pequena nave, os pombinhos são levados a uma altura de 100 quilômetros e passam alguns minutos fora da órbita terrestre, com gravidade zero.

Mas os pombinhos terão tempo de dizer o esperado ‘sim' com os pés ainda em chão firme: as formalidades da cerimônia serão concluídas antes da decolagem, de maneira que o casal possa se concentrar em contemplar o globo terrestre pela janela ao lado de três felizardos convidados. E o preço da cerimônia é tão astronômico quanto a aventura: nada menos do que 1,45 milhão de euros (cerca de R$ 3,77 milhões).

A First Advantage realizará esses vôos em parceria com a empresa norte-americana Rocket Plane, que lançará as naves a partir de um aeroporto particular de Oklahoma, nos Estados Unidos.

Apesar de ter lançado sua oferta no Japão, a empresa espera receber principalmente clientes chineses e árabes do Golfo. E assegura que já recebeu vários pedidos, inclusive antes de iniciar as reservas.

O turismo espacial está em plena expansão e atrai empresas desde que o primeiro astronauta particular, o milionário norte-americano Dennis Tito, pagou US$ 20 milhões à agência espacial russa para uma ida e volta cósmica em 2001.

Virgin Galactic - Recentemente, o multimilionário britânico Richard Branson e o engenheiro aeroespacial norte-americano Burt Rutan apresentaram no deserto do Mojave, na Califórnia (Estados Unidos), o modelo da nave espacial comercial que deverá lançar em 2010 os primeiros vôos turísticos fora da atmosfera da Terra.

O projeto - batizado inicialmente de WhiteKnightTwo (WK2) e que agora terá o nome de Eve, em homenagem à mãe do empresário britânico - acontece um ano depois de um acidente fatal no local de provas de Rutan, que lhe custou a vida de três técnicos nesse encrave desértico situado 150 quilômetros ao Norte de Los Angeles, onde se encontra e empresa do engenheiro, a Scaled Composites.

A WK2 mede 43 metros e poderá voar a uma altura de 50.000 pés (15,2 quilômetros). Os vôos orbitais alcançarão 110 quilômetros de altitude, ou seja, fora da atmosfera, onde os turistas poderão experimentar cinco minutos sem a força da gravidade, em uma cabine espaçosa e com janelas circulares na parte superior da nave.

A Virgin Galactic acredita que o WK2 realizará seu primeiro vôo de teste no final deste ano. Uma vez em funcionamento, os vôos custarão US$ 200 mil (R$ 368 mil) por uma experiência total de aproximadamente uma hora e meia, incluindo treinamento e preparação para ultrapassar a velocidade do som e permanecer quatro minutos flutuando na nave espacial em gravidade zero.

No Brasil, os pacotes já estão sendo comercializados pela agência de turismo Teresa Perez, em São Paulo. Pelo menos 300 pessoas já garantiram sua reserva, que pode ser feita também pelo site www.virgingalactic.com. A empresa planeja inicialmente realizar um vôo por semana e quer alcançar a marca de até dois por dia.

Os primeiros grupos devem sair do próprio Deserto do Mojave. Um complexo, com aeroporto espacial e hotel de primeira classe, será instalado no estado norte-americano do Novo México para atender aos turistas espaciais.

Antes de voar, os passageiros passam por exames médicos e recebem instruções de como manusear as roupas especiais e se soltar dos cintos. Também são apresentados aos pilotos que os levarão para o espaço a bordo da SpaceShip 2, que comporta seis passageiros-astronautas e dois pilotos por viagem.

A nave é levada a uma altitude de 15 quilômetros acoplada a uma aeronave. A partir deste ponto, começa a subir verticalmente até alcançar velocidade três vezes maior que a do som. Em 90 segundos, atinge 110 km de distância da Terra e o motor é desligado, para que os astronautas de primeira viagem possam pairar no espaço por quatro minutos e confirmar o que só as imagens televisivas eram capazes de mostrar: a Terra é realmente azul!

Por Heloísa Cestari - Diário do Grande ABC
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