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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/03/2013 | Economia
Empresa fecha e fica seis anos sem pagar trabalhador
Empresa fecha e fica seis anos sem pagar trabalhador Trabalhadores fizeram protesto e acamparam em frente à fábrica, em São Bernardo, mas até agora não receberam indenização. Foto: Arquivo ABCD MAIOR
Trabalhadores fizeram protesto e acamparam em frente à fábrica, em São Bernardo, mas até agora não receberam indenização. Foto: Arquivo ABCD MAIOR
Fris Moldu Car, do setor de autopeças, deve mais de R$ 6 milhões aos ex-funcionários

Os 400 trabalhadores da Fris Moldu Car cobram do Poder Judiciário a aceleração do processo trabalhista para receber os seus direitos. A empresa do setor de autopeças em São Bernardo encerrou as atividades há seis anos e até agora os trabalhadores não receberam a indenização. O advogado do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Marcelo Mauad, busca solicitar à nova juíza da 7º vara cível do município, Priscila Bittar Neves Netto, para solicitar agilidade no caso.

A empresa fornecia frisos para as montadoras da Região, e pouco antes de fechar as portas passava por problemas administrativos e financeiros. Os trabalhadores realizaram algumas paradas na produção, até decidirem, em fevereiro de 2007, acampar por quase dez meses em frente à fábrica para receber seus direitos.

“Foram meses de luta até fechar. A fábrica atrasava o pagamento e depois passou a não pagar os salários, nem as férias. Além de tudo, não recolheu o Fundo de Garantia nem a Previdência”, disse o ex-funcionário, Edson Ferreira da Costa.

Denúncia - De acordo com o advogado do sindicato, foi em julho de 2007 que teve início o processo de recuperação judicial da empresa. Em 2009, o prédio foi vendido, mas a Fris não aceitou a decisão e recorreu judicialmente. O principal agravante no processo foi a denúncia de envolvimento do juiz Gersino Donizete do Prado, da 7ª Vara Cível de São Bernardo, em vários atos de corrupção, inclusive no caso da empresa, o que complicou ainda mais a situação dos trabalhadores. O juiz foi afastado, conforme determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo em 2011.

Desde aquela ano, outros dois juízes assumiram a vara. A atual magistrada, Priscila Bittar Neves Netto, que ocupa a cadeira desde o início do ano afirmou à reportagem que o processo está na fila e que não tem previsão para ser avaliado.

No último levantamento, feito em 2009, a dívida trabalhista da Fris era de mais de R$ 6 milhões, porém, o valor deve ser corrigido. “Temos fé que receberemos o que é nosso por direito nos próximos anos”, disse Edson Costa.

Mauá afirmou que o processo trabalhista para quitar as dívidas com os operários depende da conclusão do processo que tramita na 7ª Vara Cível. “No início de fevereiro conversei com a nova juíza para saber o andamento do processo, pedi mais agilidade relatando o contexto dos trabalhadores. Porém, são muitos processos nesta vara, e esta troca de juízes atrasa ainda mais”.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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