DATA DA PUBLICAÇÃO 05/02/2012 | Geral
Empresa fatura com apresentações de Carnaval em eventos e festas
Empresário Anselmo Trefiglio faz shows em festas de aniversários.
Maior investimento do negócio são fantasias, que são caras.
O Carnaval, a maior festa popular do Brasil, movimenta os negócios. Com shows de samba e ao ritmo da bateria, uma empresa fatura com apresentações em eventos e festas.
Um show de Carnaval na festa de aniversário. Esse é o negócio do empresário Anselmo Trefiglio: ele faz apresentações de carnaval em festas e eventos.
Anselmo toca na bateria de escolas de samba de São Paulo há 15 anos. Em 2003, viu que poderia fazer da paixão um bom negócio. “Hoje, nós já estamos competindo diretamente com uma banda. Então, você pode dizer que hoje o contratante ele contrata um DJ e a escola de samba. Se ele quer animação, folia, com certeza ele vai preferir a escola de samba”, diz o empresário Anselmo Trefiglio.
Ele trabalha em casa. Divulga o negócio no site da empresa. Sem funcionários fixos, contrata prestadores de serviço. E personaliza a apresentação. Eles até compõem um samba enredo para cada história do homenageado.
“Aqui foi um casal que está comemorando 20 anos de casados. Aí, eles mandaram detalhes que marcaram o início, as dificuldades, em cima disso a gente pegou algumas situações, frases marcantes que eles mandaram e criamos a música”, diz o compositor Luis Ferracini.
O empresário apostou em um segmento que movimenta muito dinheiro. A maior festa popular do país interfere em toda a economia. Gera empregos, diretos e indiretos, no turismo, hotéis, restaurantes e vestuário. Só no Rio de Janeiro, o Carnaval movimenta R$ 1 bilhão por ano. Em São Paulo, são R$ 600 milhões anuais em negócios
A empresa de Anselmo começou com apenas R$ 1 mil e foi crescendo. No início, ele alugava todas as fantasias do show. Aos poucos, com os lucros, foi comprando. O maior investimento do negócio são fantasias de carnaval, que são caras.
Uma delas, por exemplo, da porta-bandeira, custou R$ 3,5 mil. A base, um saiote, em cima o vestido com rosas de veludo, fitas de cetim e uma série de enfeites. Agora, o que é caro mesmo a gente vê nesta outra fantasia. As pedrarias. Aqui por exemplo, é um cristal “swarovsky”, custa mais de R$ 2 mil o quilo.
Em um dos ateliers que produzem as fantasias para a empresa de Anselmo, o trabalho é feito pela designer Maria Lessa. Nos três meses que antecedem o Carnaval, o ritmo é puxado. Ela faz cerca de 700 fantasias, 40 delas só para o empresário sambista.
“Ele traz as idéias dele, eu junto com as minhas e vou criando as roupas que ele quer”, diz.
Outro fornecedor é o designer Rubens Diese, que produz 20 fantasias por mês. Elas custam de R$ 500 a R$ 30 mil cada. “Essa é uma pena de faisão albino, que custa em média R$ 30”, diz Diese. “Para a gente fazer uma fantasia, a gente precisa no mínimo 100 penas, e essa fantasia, esse costeiro, custa em torno de R$ 4 mil.”
O designer cola as penas uma a uma. O sistema de encaixe na armação de metal é versátil. “Elas vão mudando as fantasias de acordo com a cor da empresa. E aí uma roupa se transforma em várias.
Na alta temporada, o negócio do empresário Alselmo Trefiglio faz 80 apresentações. “2012 eu espero que seja um ano muito promissor para nós, porque o povo brasileiro é um povo muito festeiro, tem eventos o ano inteiro, e essa atração de bateria de samba show tende a crescer. Nós esperamos crescer neste ano uma média 20%.”
O show de carnaval leva de 11 a 23 artistas, de acordo com o bolso do cliente. O preço vai de R$ 2 mil a R$ 6 mil reais por uma hora de espetáculo.
Maior investimento do negócio são fantasias, que são caras.
O Carnaval, a maior festa popular do Brasil, movimenta os negócios. Com shows de samba e ao ritmo da bateria, uma empresa fatura com apresentações em eventos e festas.
Um show de Carnaval na festa de aniversário. Esse é o negócio do empresário Anselmo Trefiglio: ele faz apresentações de carnaval em festas e eventos.
Anselmo toca na bateria de escolas de samba de São Paulo há 15 anos. Em 2003, viu que poderia fazer da paixão um bom negócio. “Hoje, nós já estamos competindo diretamente com uma banda. Então, você pode dizer que hoje o contratante ele contrata um DJ e a escola de samba. Se ele quer animação, folia, com certeza ele vai preferir a escola de samba”, diz o empresário Anselmo Trefiglio.
Ele trabalha em casa. Divulga o negócio no site da empresa. Sem funcionários fixos, contrata prestadores de serviço. E personaliza a apresentação. Eles até compõem um samba enredo para cada história do homenageado.
“Aqui foi um casal que está comemorando 20 anos de casados. Aí, eles mandaram detalhes que marcaram o início, as dificuldades, em cima disso a gente pegou algumas situações, frases marcantes que eles mandaram e criamos a música”, diz o compositor Luis Ferracini.
O empresário apostou em um segmento que movimenta muito dinheiro. A maior festa popular do país interfere em toda a economia. Gera empregos, diretos e indiretos, no turismo, hotéis, restaurantes e vestuário. Só no Rio de Janeiro, o Carnaval movimenta R$ 1 bilhão por ano. Em São Paulo, são R$ 600 milhões anuais em negócios
A empresa de Anselmo começou com apenas R$ 1 mil e foi crescendo. No início, ele alugava todas as fantasias do show. Aos poucos, com os lucros, foi comprando. O maior investimento do negócio são fantasias de carnaval, que são caras.
Uma delas, por exemplo, da porta-bandeira, custou R$ 3,5 mil. A base, um saiote, em cima o vestido com rosas de veludo, fitas de cetim e uma série de enfeites. Agora, o que é caro mesmo a gente vê nesta outra fantasia. As pedrarias. Aqui por exemplo, é um cristal “swarovsky”, custa mais de R$ 2 mil o quilo.
Em um dos ateliers que produzem as fantasias para a empresa de Anselmo, o trabalho é feito pela designer Maria Lessa. Nos três meses que antecedem o Carnaval, o ritmo é puxado. Ela faz cerca de 700 fantasias, 40 delas só para o empresário sambista.
“Ele traz as idéias dele, eu junto com as minhas e vou criando as roupas que ele quer”, diz.
Outro fornecedor é o designer Rubens Diese, que produz 20 fantasias por mês. Elas custam de R$ 500 a R$ 30 mil cada. “Essa é uma pena de faisão albino, que custa em média R$ 30”, diz Diese. “Para a gente fazer uma fantasia, a gente precisa no mínimo 100 penas, e essa fantasia, esse costeiro, custa em torno de R$ 4 mil.”
O designer cola as penas uma a uma. O sistema de encaixe na armação de metal é versátil. “Elas vão mudando as fantasias de acordo com a cor da empresa. E aí uma roupa se transforma em várias.
Na alta temporada, o negócio do empresário Alselmo Trefiglio faz 80 apresentações. “2012 eu espero que seja um ano muito promissor para nós, porque o povo brasileiro é um povo muito festeiro, tem eventos o ano inteiro, e essa atração de bateria de samba show tende a crescer. Nós esperamos crescer neste ano uma média 20%.”
O show de carnaval leva de 11 a 23 artistas, de acordo com o bolso do cliente. O preço vai de R$ 2 mil a R$ 6 mil reais por uma hora de espetáculo.
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