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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/01/2008 | Economia
Empresa de limpeza fecha e não paga 48 funcionários
O Siemaco (Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação) do Grande ABC vai entrar com ação na Justiça para garantir os direitos trabalhistas de 48 empregados da Asa Serviços de Limpeza, que abriu falência no último dia 24.

A Asa prestava serviços para a Atento, companhia do ramo de call center, com unidade em São Bernardo.

Segundo diretores do Siemaco, a firma fechou as portas sem pagar as indenizações aos funcionários e está difícil entrar em contato com a diretoria da Asa, cuja sede fica em Cajamar (SP), porque a Justiça lacrou a empresa.

“Nosso departamento jurídico está vendo uma forma de reter judicialmente as faturas que ainda estão para ser descontadas e usar o dinheiro para pagar a indenização dos trabalhadores”, afirmou o secretário geral do sindicato, Ednaldo de Oliveira.

Responsabilidade - Tanto Ednaldo quanto o diretor de patrimônio do Siemaco, Natalino Ferreira dos Santos, afirmam que a Atento tem de se responsabilizar pelos funcionários demitidos porque sabia das dificuldades da Asa e até teria auxiliado a prestadora de serviços no pagamento dos salários.

“Há quatro meses era a Atento quem pagava diretamente os salários dos trabalhadores. Não sei dizer como era feito, mas os funcionários comentam que foi assim no período”, afirmou Natalino.

“É praxe, quando uma empresa sai, a que entra assumir a contratação dos funcionários que ficaram. Não há risco de a nova empresa ter de assumir passivo trabalhista porque é dado baixa nos contratos de trabalho juridicamente. Mas a Atento e a empresa que assumiu no lugar da Asa, desrespeitaram isso”, completou Natalino.

A Atento, por meio de nota, garantiu que foi informada a respeito do pedido de falência da Asa apenas no dia 24 de janeiro e que, em função disso, o contrato de prestação de serviços está legalmente anulado.

Por meio da assessoria de imprensa, a Atento afirmou também que em nenhum momento pagou os salários dos funcionários da Asa. “Eram feitos apenas pagamentos diretamente à prestadora de serviço conforme o contrato assinado. Os salários dos trabalhadores ficavam a cargo da própria Asa, como naturalmente deveria ser.”

A assessoria da Atento disse ainda que “há créditos em favor da Asa, que antes eram pagos normalmente à empresa, mas que agora serão pagos em juízo de falência”.

Os diretores da massa falida não foram localizados pela reportagem do Diário para falar sobre o caso.

Anúncio de falência pegou funcionários de surpresa

Segundo a faxineira Ivone Aparecida Ferreira, 29 anos, o anúncio da falência da Asa pegou os funcionários de surpresa.

“Trabalhava há seis meses para a Asa e agora estou saindo com uma mão na frente e outra atrás. O anúncio da falência foi feito no dia 24, mas a gente continuou trabalhando normalmente até sábado”, contou Ivone.

“Hoje (segunda) tivemos uma reunião com dirigentes da Atento, que nos deram algumas explicações. Parece que nosso salário não pode ser quitado de imediato porque os pagamentos à Asa estão sendo feitos em juízo. Só que não sabemos quando será repassado para os funcionários.”

O secretário geral do Siemaco, Ednaldo Oliveira, disse que tentará negociar com a Atento e com a Quality, empresa que substituiu a Asa, a recontratação de funcionários que eram da Asa.

Por Marcelo de Paula - Diário do Grande ABC / Foto: Claudinei Plaza
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