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Burdelis decide deixar comando da Saúde em Mauá
DATA DA PUBLICAÇÃO 27/04/2018 | Cidade
Empresa cobra R$ 6 mi por plantões médicos em Mauá
 Empresa cobra R$ 6 mi por plantões médicos em Mauá Foto: Varela Notícias
Foto: Varela Notícias
Calote afeta pelo menos 80 profissionais, que atuaram em unidades de Saúde no ano passado

Atraso de quatro meses no pagamento de 80 médicos plantonistas que atuaram no ano passado nas unidades de Saúde de Mauá motiva ação na Justiça contra a Prefeitura. A OS (Organização de Saúde) Clínica Pires & Vanci Serviços Médicos Ltda, contratada pela FUABC (Fundação do ABC) – responsável pelo serviço de Saúde na cidade –, cobra R$ 6.059 milhões da administração referentes a atendimentos realizados em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e no Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini.

Embora a OS tenha sido contratada pela FUABC, a entidade destaca que o problema é a falta de repasse financeiro por parte da Prefeitura. “A empresa deixou de prestar serviços em Mauá no segundo semestre de 2017, mas continua prestando serviços à Fundação do ABC em outros municípios sem nenhum impedimento, sendo a questão da falta de pagamentos um problema pontual do contrato de gestão de Mauá”, informou a FUABC em nota. A Prefeitura de Mauá não se pronunciou sobre o tema.

A Clínica Pires & Vanci Serviços Médicos Ltda. ressalta à Justiça que em determinadas oportunidades o limite de plantões médicos estabelecido contratualmente foi superado devido a solicitações da Secretaria Municipal de Saúde para que fosse atendido número maior de coberturas de plantões médicos, “visto que se travava um quadro de deficit de profissionais celetistas ou estatutários vinculados à administração pública”.

Representantes do Sindicato dos Médicos do Grande ABC se reunirão com gestores da FUABC para tentar negociar a questão. “Queremos resolver de forma negociável, mas está chegando em momento difícil”, destaca o presidente da entidade sindical, José Roberto Murisset.

PREJUÍZOS

A dívida da Prefeitura de Mauá com profissionais chega a R$ 15 mil em alguns casos. Cada plantão, com duração de 12 a 24 horas, custa de R$ 1.100 a R$ 2.200, dependendo da especialidade médica.

Um profissional que preferiu não se identificar conta que atuou como plantonista de pediatria nas quatro UPAs da cidade de julho a outubro de 2017, o que lhe renderia R$ 15 mil. “Tive que pedir empréstimo para cobrir esse furo e até agora estou pagando (a dívida). A gente faz o plantão, atende 70 pessoas em um dia e não é pago”, desabafa.

Outro profissional que deu plantões em clínica médica e pediatria entre agosto e setembro cobra R$ 25 mil pelo trabalho executado. “Está difícil, mas tenho esperança de receber esse dinheiro”, fala o médico, que tem se mantido com R$ 3.000 advindos de bolsa de residência em Ortopedia.

Outro exemplo é o de plantonista em clínica médica que atuou entre agosto e novembro, período em que deveria receber R$ 11 mil. “Espero que as coisas se resolvam o quanto antes, pois a situação é gravíssima.”

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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