DATA DA PUBLICAÇÃO 26/01/2013 | Economia
Emprego com carteira assinada caiu em dezembro
Indústrias foram as que mais demitiram em dezembro por causa da produção antecipada, explica economista. Foto: Divulgação
Redução do emprego no período é considerada normal em função do período de festas
O saldo de vagas no ABCD em dezembro de 2012 ficou negativo em cinco mil postos de trabalho na Região, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta sexta-feira (25/01) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O economista Sandro Maskio afirma que a redução das contratações pelas indústrias é comum neste período em função de festas de final de ano.
Resultado das admissões e desligamentos, o saldo de empregos em dezembro nos sete municípios foi de menos 5.198 postos de trabalho. Neste período foram admitidos 20.754 trabalhadores e demitidos 25.952 no ABCD.
Apenas Ribeirão Pires ficou estável com a mesma quantidade de contratados e desligados. Os demais municípios ficaram negativos.
No ranking estadual entre os 350 municípios de até 10 mil habitantes que constam na análise, apenas 21 apresentaram saldo de vagas positivo ou estável. “Não foi um problema de dezembro de 2012, e sim é um registro do período, todo mês de dezembro tem queda. Principalmente a indústria demite mais, já que produziu antecipado para atender a demanda do comércio no final do ano. Por isso, não é um dado preocupante”, explica o economista.
Para Maskio, os municípios que ficaram no azul, com o saldo positivo, são os que estão aquecidos com o turismo, como o litoral paulista e algumas cidades do interior. “Neste período, estas cidades têm um boom de contratações por conta das férias escolares e atrativos turísticos”.
No ABCD, Ribeirão Pires foi o município com a melhor colocação no ranking estadual, ficando estável na 21ª posição. Rio Grande da Serra ocupou o 63º lugar, com menos 42 vagas. Mauá em 237º, com saldo negativo de 365 postos de trabalho. Em Diadema foram fechados 436 postos de trabalho, a 251ª colocação.
Entre os últimos municípios do ranking ficou Santo André em 312º colocado com a perda de 1.013 vagas, São Caetano com menos 1.600 empregos e em 334º na lista. São Bernardo apresentou o pior desempenho da Região,em 338º do ranking e perda de 1.742 postos de trabalho.
Estado - No Estado foram menos 185.287 postos de trabalho em dezembro. De acordo com o ministério a queda do nível de emprego estar atrelado a entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, esgotamento da bolha de consumo no final do ano.
Os setores que mais demitiram no último mês de 2012 foi a indústria de transformação com menos 72 mil postos de trabalho, serviços com menos 44 mil, e agropecuária perdeu 35 mil.
Nacional - No País foram criados 1.301.842 postos de trabalho com carteira assinada em 2012. Os dados apontam um crescimento de 3,43% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2011. Este aumento originou-se do saldo de 21.619.521 admissões contra 20.317.679 desligamentos.
De acordo com o ministro Brizola Neto, os dados, mesmo que com menos vigor que nos anos anteriores, demonstram que o mercado de trabalho respondeu bem aos efeitos da crise. “O Brasil investiu no setor produtivo e isso proporcionou a geração de 1,3 milhão de empregos que atendeu aos anseios da população economicamente ativa brasileira”, avaliou.
O saldo de vagas no ABCD em dezembro de 2012 ficou negativo em cinco mil postos de trabalho na Região, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta sexta-feira (25/01) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O economista Sandro Maskio afirma que a redução das contratações pelas indústrias é comum neste período em função de festas de final de ano.
Resultado das admissões e desligamentos, o saldo de empregos em dezembro nos sete municípios foi de menos 5.198 postos de trabalho. Neste período foram admitidos 20.754 trabalhadores e demitidos 25.952 no ABCD.
Apenas Ribeirão Pires ficou estável com a mesma quantidade de contratados e desligados. Os demais municípios ficaram negativos.
No ranking estadual entre os 350 municípios de até 10 mil habitantes que constam na análise, apenas 21 apresentaram saldo de vagas positivo ou estável. “Não foi um problema de dezembro de 2012, e sim é um registro do período, todo mês de dezembro tem queda. Principalmente a indústria demite mais, já que produziu antecipado para atender a demanda do comércio no final do ano. Por isso, não é um dado preocupante”, explica o economista.
Para Maskio, os municípios que ficaram no azul, com o saldo positivo, são os que estão aquecidos com o turismo, como o litoral paulista e algumas cidades do interior. “Neste período, estas cidades têm um boom de contratações por conta das férias escolares e atrativos turísticos”.
No ABCD, Ribeirão Pires foi o município com a melhor colocação no ranking estadual, ficando estável na 21ª posição. Rio Grande da Serra ocupou o 63º lugar, com menos 42 vagas. Mauá em 237º, com saldo negativo de 365 postos de trabalho. Em Diadema foram fechados 436 postos de trabalho, a 251ª colocação.
Entre os últimos municípios do ranking ficou Santo André em 312º colocado com a perda de 1.013 vagas, São Caetano com menos 1.600 empregos e em 334º na lista. São Bernardo apresentou o pior desempenho da Região,em 338º do ranking e perda de 1.742 postos de trabalho.
Estado - No Estado foram menos 185.287 postos de trabalho em dezembro. De acordo com o ministério a queda do nível de emprego estar atrelado a entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, esgotamento da bolha de consumo no final do ano.
Os setores que mais demitiram no último mês de 2012 foi a indústria de transformação com menos 72 mil postos de trabalho, serviços com menos 44 mil, e agropecuária perdeu 35 mil.
Nacional - No País foram criados 1.301.842 postos de trabalho com carteira assinada em 2012. Os dados apontam um crescimento de 3,43% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2011. Este aumento originou-se do saldo de 21.619.521 admissões contra 20.317.679 desligamentos.
De acordo com o ministro Brizola Neto, os dados, mesmo que com menos vigor que nos anos anteriores, demonstram que o mercado de trabalho respondeu bem aos efeitos da crise. “O Brasil investiu no setor produtivo e isso proporcionou a geração de 1,3 milhão de empregos que atendeu aos anseios da população economicamente ativa brasileira”, avaliou.
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