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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/05/2015 | Economia
Empreendedores apostam na onda crescente do food truck
Empreendedores apostam na onda crescente do food truck Evento de comida de rua tornou-se comum nas cidades do ABCD depois que atividade foi regularizada; segmento é também uma opção de investimento e de negócios. Foto: Amanda Perobelli
Evento de comida de rua tornou-se comum nas cidades do ABCD depois que atividade foi regularizada; segmento é também uma opção de investimento e de negócios. Foto: Amanda Perobelli
Setor evolui a cada evento de rua, recebe novas variações, se diversifica e chega a mais cidades

A oportunidade de estar presente em diversos lugares, atrair novos clientes e ser desafiado constantemente a criar novidades são os principais motivadores de donos de restaurantes e novos empreendedores da Região para apostar no mercado de food truck. A tendência de “comida sobre rodas” iniciada na Capital paulista ganha cada vez mais adeptos no ABCD, que se mostram dispostos a investir até R$ 150 mil com seus veículos personalizados.

Os setores são diversos, desde aperitivos até pratos mais elaborados, além de bebidas e confeitaria, todos reunidos em eventos espalhados pelas cidades diariamente. Atento aos hábitos dos frequentadores dos festivais, o empreendedor Fabio Andreoli Fonseca, 41 anos, decidiu investir em outubro do ano passado em uma Kombi para vender cervejas nacionais especiais e desembolsou R$ 50 mil para adentrar na nova forma de consumo.

“Percebi que os eventos careciam de rótulos novos e o meu objetivo é ampliar o conhecimento das pessoas sobre cervejas nacionais de qualidade. Pensando nisso e já tendo experiência com a minha empresa de consultoria cervejeira resolvi comprar um veículo e adaptá-lo com torneiras de saída da bebida para fora do carro, refrigeração, utensílios e layout”, disse o proprietário da Mais Uma Dose, que recentemente abriu loja física em Santo André.

De bicicleta - Na mesma tendência, mas em duas rodas e sem motorização, a empreendedora Juliana Mendonça, do Divino Brigadeiro, doceria em São Caetano, apostou há um mês no modelo “food bike” para ampliar os negócios. Com a bicicleta é possível oferecer mais opções de doces e trabalhar em conjunto com a loja física, onde são produzidos todos os alimentos levados aos eventos.

“Nossa cozinha é cheia de detalhes e o tempo para modelar os doces é maior. Por isso não conseguimos adaptar à rapidez de um festival de comida de rua, mas encontramos essa opção que tem a nossa cara”, afirma a empresária, que investiu cerca de R$ 10 mil com a personalização da bicicleta, além de uma carreta móvel para realizar o deslocamento. De acordo com Juliana, o retorno do investimento deve ser rápido, pois um único evento com capacidade de receber três mil pessoas representa a venda de uma semana inteira com a loja, em São Caetano.

Tendência permanente - O espaço para os food trucks aumentou depois da regulamentação da venda de comida de rua em São Paulo no ano passado. Com a preocupação em atender a legislação e em cumprir as exigências da vigilância sanitária, as tradicionais barraquinhas foram transformadas em veículos especializados.

Para estarem de acordo com todos os detalhes, as empresas de customização de automóveis também ficam atentas e entram nessa onda crescente de mercado. A FAG Brasil, originada em São Caetano e recentemente expandida para São Paulo, detecta aumento no faturamento em torno dos 30% desde o ano passado devido à demanda de empreendedores investindo em comidas de rua.

Atualmente, as customizações para food truck representam 90% de todo o serviço procurado na empresa. “Chego a receber mil pedidos de orçamento por mês e mantenho uma fila de espera de 15 veículos para instalar sistema de água, parte elétrica, tubulação de gás, extensão da bateria e placa solar, entre outros detalhes para adequar o veículo de acordo com a necessidade do cliente”, descreveu Gislene Gonçalves Viana, proprietária da empresa. O custo do serviço varia de R$ 30 a R$ 150 mil.

Inovar é preciso - Na visão do consultor de marketing do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no ABCD, Leandro Reale Perez, a tendência do mercado de food truck na Região é permanente, mas o sucesso do empreendedor depende da capacidade de inovação. “Não adianta investir no mais do mesmo. Quem já tem uma loja e quer expandir os negócios precisa oferecer algo a mais do que já é conhecido normalmente. No caso da empresa que nasce no truck, precisa elaborar um plano de negócios mais completo para não repetir ideias”, avaliou.

O próximo evento será em Ribeirão Pires no final deste mês.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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