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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/02/2011 | Esportes
''Embaixador'' do Corinthians, Ronaldo descarta virar dirigente
Depois de 18 anos dedicados ao futebol profissional, o agora ex-atacante Ronaldo descartou continuar trabalhando no futebol. O Fenômeno anunciou a aposentadoria nesta segunda-feira durante entrevista no CT Joaquim Grava.

"Não quero trabalhar na comissão técnica e nem ser dirigente", disse Ronaldo, crítico ferrenho das concentrações nas vésperas dos jogos. "Você sabe que já estou com saudade das concentrações?", brincou o Fenômeno antes de dizer que vai continuar ligado ao Corinthians.

Recentemente, o ex-capitão e zagueiro da equipe, William, virou gerente de futebol do clube.

"Vou ser um embaixador institucional do Corinthians para levar o nome e ajudar o clube financeiramente", afirmou. Hoje, ele já ajuda o clube e o principal patrocinador é quem também banca seus vencimentos no time do Parque São Jorge.

O Fenômeno afirmou também que vai investir o seu tempo na agência de marketing e que pensa em criar uma fundação. "Vou me dedicar a minha agência", afirmou, referindo-se a 9INE, agência de marketing esportivo.

A empresa de Ronaldo acertou recentemente com Anderson Silva, lutador de MMA, o antigo vale-tudo, e será a responsável pela gestão de imagem e captação de patrocínios para o atleta.

Jogo de adeus

O agora ex-atacante disse que vai investir o seu tempo profissional na agência de marketing e que pensa em criar uma fundação. "Vou me dedicar a minha agência", afirmou o jogador. "Mas não sei o que vai ser daqui para a frente. Mas, enfim, deu a hora", completou.

Questionado durante a entrevista coletiva sobre realizar algum jogo-despedida, a exemplo do que ex-jogadores como Pelé e Romário fizeram, o camisa 9 declarou: "Ainda não pensei. Em junho, julho, vou tentar reunir alguns amigos que jogaram comigo para fazer uma partida, uma festa de despedida. Vamos ver. Vou avisar a vocês [imprensa]."

A carreira

Ronaldo encerra a carreira 18 anos após iniciar sua trajetória no futebol profissional. Ele começou no Cruzeiro, quando disputou o Campeonato Brasileiro em 1993. Na época, marcou cinco gols na vitória do time mineiro sobre o Bahia por 6 a 0, pelo Campeonato Brasileiro.

No ano seguinte, o atacante foi convocado pelo técnico Carlos Alberto Parreira para a disputa da Copa do Mundo. Apesar de fazer parte do grupo, o jogador sequer entrou em campo durante a competição que levou o Brasil ao tetracampeonato.

Logo após o Mundial dos Estados Unidos, Ronaldo se transferiu para o PSV Eindhoven-HOL por US$ 6 milhões (o que corresponde hoje a R$ 10 milhões). Ele permaneceu no time holandês até 1996, quando foi negociado com o Barcelona. Na época, a equipe espanhola pagou US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 33 milhões hoje) para ficar com o jogador.

Antes da transferência, Ronaldo foi obrigado a passar por uma raspagem na cartilhagem do joelho direito. No time catalão, Ronaldo marcou um dos gols mais bonitos da sua carreira, quando driblou quase meio time do Compostela. No mesmo ano, foi eleito o melhor jogador do mundo.

Em 1997, Ronaldo se transfere para a Inter de Milão, que paga a bagatela de US$ 36 milhões (R$ 60 milhões). Na equipe italiana ganhou o apelido de Fenômeno e ainda conquistou pela segunda vez consecutiva o prêmio de melhor jogador do mundo.

No ano seguinte, o Fenômeno ajuda levar a seleção para a final da Copa do Mundo contra a França. No entanto, momentos antes da partida, sofre uma convulsão no hotel onde a equipe estava concentrada. Mesmo assim, disputa a decisão, mas tem uma atuação apagada na derrota por 3 a 0.

No ano seguinte, Ronaldo rompe parte do tendão patelar do joelho direito em jogo contra o Lecce, pelo Campeonato Italiano, e fica cinco meses afastado dos gramados. Na sua volta ao time, o Fenômeno sofre nova lesão em uma partida contra a Lazio. Ele tenta driblar o adversário, mas sofre rompimento total do tendão patelar do joelho direito.

Ronaldo retorna aos gramados no final de novembro de 2001. Mesmo não mostrando o futebol que o consagrou, o técnico Luiz Felipe Scolari apostou no jogador e o convocou para a Copa do Mundo-2002. Ele foi o artilheiro da competição e ajudou o Brasil faturar o pentacampeonato.

No mesmo ano, se transfere para o Real Madrid e é eleito pela terceira vez o melhor jogador do mundo.

Ele fica no Real Madrid até 2007, quando retorna ao futebol italiano para defender o Milan. Antes da transferência, o jogador naufraga com a seleção brasileira na Copa do Mundo-2006. No entanto, chega a marca de 15 gols, e se torna o maior artilheiro da história dos mundiais.

No Milan, Ronaldo voltou a sofrer com as contusões. Em 2008, teve rompimento total do tendão patelar do joelho esquerdo.

Após a lesão, o Fenômeno ficou 13 meses em recuperação e não teve seu contrato renovado com a equipe italiana.

Com isso, passou a treinar no Flamengo, seu clube de coração. No entanto, em dezembro de 2008, é anunciado como reforço do Corinthians, onde sagra-se campeão do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil no ano seguinte.

No entanto, não consegue levar o clube ao tão sonhado título da Taça Libertadores da América. Em 2010, parou no Flamengo. Neste ano, foi eliminado pelo Tolima na pré-Libertadores, o que gerou revolta da torcida corintiana contra o jogador.

Além da Libertadores, Ronaldo não conseguiu ser campeão do Campeonato Brasileiro e da Copa dos Campeões em sua carreira, que foi encerrada oficialmente nesta segunda-feira.

Por Folha Online - São Paulo
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