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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2011 | Política
Em viagem à África, Dilma quer fortalecer laços com emergentes
A presidente Dilma Rousseff inicia nesta segunda-feira (17) sua primeira viagem oficial ao continente africano com visitas a três países de economias emergentes considerados estratégicos na região: África do Sul, Moçambique e Angola. A visita pretende aproximar o governo brasileiro de outras nações comprometidas com o combate às desigualdades sociais e interessadas em uma atuação diplomática mais firme em escala global.

A previsão é que o avião presidencial decole da base aérea de Brasília por volta das 20h deste domingo (16) rumo à capital da África do Sul, Pretória, com chegada prevista para o final da manhã desta segunda.

Os três países por onde passará a presidente brasileira integram o Ibas, grupo criado em 2003 e integrado pelas principais democracias emergentes - Índia, Brasil e África do Sul, para promover uma nova “arquitetura internacional”, com maior participação de países emergentes em decisões globais.

“Os principais fatores de aproximação entre os três países integrantes do Ibas estão as credenciais democráticas, a condição de nações em desenvolvimento e a capacidade comum de atuação em escala global. O grupo está, igualmente, comprometido com a execução de projetos concretos de cooperação e parceria com países de menor grau de desenvolvimento”, afirmou o porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena.

Com o objetivo de combater a desigualdade e a exclusão social, o grupo criou em 2004 o Fundo Ibas para o Alívio da Fome e da Pobreza. A agenda oficial de Dilma começa na terça-feira (18) quando se reunirá com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma. Em seguida, haverá almoço de trabalho com chefes de Estado do Ibas.

Na reunião plenária, a presidente brasileira irá discursar, assim como Zuma e o premiê indiano, Manmohan Singh. Após os discursos e debate, será lido um comunicado conjunto. De tarde, haverá assinatura de atos e uma conferência de imprensa, seguida por um jantar, às 19h do horário local (12h em Brasília).

Moçambique
Na noite de terça, Dilma embarca para Maputo, capital de Moçambique, onde serão assinados acordos de cooperação técnica. Na quarta (19), acontece o primeiro compromisso oficial da presidente no país africano, uma cerimônia em homenagem a Samora Machel, primeiro presidente de Moçambique após a independência, que morreu em 1986.

O país é o maior beneficiário dos investimentos brasileiros em iniciativas de cooperação na África. O governo brasileiro estima que os projetos devem absorver cerca de US$ 70 milhões, entre 2010 e 2013.

“Trata-se, ainda, da cooperação mais diversificada, brasileira, na África, compreendendo projetos em diversas áreas, com destaque para a saúde, inclusive a fábrica de antirretrovirais, educação, agricultura e formação profissional. Nos últimos anos, também, os investimentos brasileiros em Moçambique cresceram de modo muito significativo: na exploração mineral, no setor de logística e no setor de energia”, afirmou o porta-voz da Presidência.

Após conversas sobre investimentos comerciais, Dilma se reúne com o presidente do país moçambicano, Armando Guebuza. Ainda na terça à noite, a presidente embarca para Luanda, capital da Angola.

Angola
Na primeira visita a Angola, Dilma quer manter ativa a boa relação diplomática histórica com o país africano.

“O Brasil foi o primeiro país a reconhecer o governo independente de Angola em novembro de 1975 e que, ainda hoje, confere grande prestígio à diplomacia brasileira em Luanda. Apoiou fortemente o governo angolano, mesmo durante o período mais agudo da Guerra Fria”, afirmou Baena.

A agenda oficial começa na quinta (20) pela manhã com uma visita ao monumento em homenagem a Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que morreu em 1979. Em seguida, Dilma se reúne com o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.

De acordo com a Presidência da República, o governo brasileiro ainda negocia acordo que deverão ser assinado pela presidente em Angola, nas áreas de combate ao tráfico de drogas, previdência social, geologia e minas.

Por G1, em Brasília
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