DATA DA PUBLICAÇÃO 09/04/2014 | Setecidades
Em três meses, mortes por afogamento chegam a 13
Foto: André Henriques/DGABC
De janeiro a março, o Grande ABC registrou 13 mortes por afogamento. O número equivale a mais da metade dos casos observados em 2013, quando 21 pessoas foram vítimas fatais das águas nas sete cidades. São Bernardo, um dos cinco municípios da região banhados pela Represa Billings, teve maior quantidade de ocorrências neste ano – seis.
Os demais casos de vítimas fatais de afogamento deste ano foram registrados em Santo André (cinco), Ribeirão Pires (um) e Rio Grande da Serra (um). A ocorrência mais impactante foi observada em janeiro, quando cinco adolescentes morreram afogados no Tancão da Morte, lagoa localizada dentro do Parque Guaraciaba, em Santo André. O acidente inclusive contribuiu para alavancar o índice de 2014, na visão do tenente Wagner Martins, do 8° GB (Grupamento de Bombeiros), que atende toda a região. “Há muito tempo não registrávamos mortes ali”.
De acordo com o tenente Martins, os números da região são baixos quando comparados com demais áreas banhadas por represas, como a Guarapiranga, na Região Metropolitana. No entanto, não revelou estatísticas. Último levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado indica que houve 931 óbitos por afogamentos em 2010 em todo o Estado. Durante os 12 meses de 2013, das 21 mortes por afogamento na região, oito foram em Santo André, seis em São Bernardo, quatro em Ribeirão Pires e três em Rio Grande da Serra.
Entre janeiro e março, período do ano em que são mais comuns os afogamentos, o Corpo de Bombeiros participa da Operação Verão, com orientação aos banhistas nas prainhas do Riacho e no Estoril, em São Bernardo. “Fazemos a prevenção com embarcações, distribuição de panfletos e orientação na areia, mas precisamos da contrapartida da sociedade”, destaca o tenente.
A principal dificuldade na fiscalização e orientação dos banhistas se deve à extensão da Represa Billings. O maior espelho d’água da região tem 106,6 quilômetros quadrados e banha Santo André, São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. “Temos muitos pontos dispersos, onde não é possível colocar as embarcações”, observa o tenente Martins.
A imprudência é tida como um dos principais fatores que propiciam os acidentes, segundo o Corpo de Bombeiros. Além do desrespeito às regras de segurança e falta de orientação profissional aos banhistas, o uso abusivo de bebidas alcoólicas somado ao excesso de confiança são destacados. Segundo o tenente Martins, o importante é lembrar que a água mata. “Quanto mais divulgarmos, melhor”, considera.
Pedroso
Na tarde de ontem, um adolescente de 14 anos morreu afogado em braço da Represa Billings próximo ao Parque do Pedroso, em Santo André. Morador do Parque Miami, Thiago Henrique Souza de Oliveira estava no local com mais dois amigos desde o período da manhã. O trio havia ido para lá com intuito de pescar. Após a atividade, Thiago decidiu nadar e acabou se afogando. O caso foi registrado no 4º DP (Jardim).
Os demais casos de vítimas fatais de afogamento deste ano foram registrados em Santo André (cinco), Ribeirão Pires (um) e Rio Grande da Serra (um). A ocorrência mais impactante foi observada em janeiro, quando cinco adolescentes morreram afogados no Tancão da Morte, lagoa localizada dentro do Parque Guaraciaba, em Santo André. O acidente inclusive contribuiu para alavancar o índice de 2014, na visão do tenente Wagner Martins, do 8° GB (Grupamento de Bombeiros), que atende toda a região. “Há muito tempo não registrávamos mortes ali”.
De acordo com o tenente Martins, os números da região são baixos quando comparados com demais áreas banhadas por represas, como a Guarapiranga, na Região Metropolitana. No entanto, não revelou estatísticas. Último levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado indica que houve 931 óbitos por afogamentos em 2010 em todo o Estado. Durante os 12 meses de 2013, das 21 mortes por afogamento na região, oito foram em Santo André, seis em São Bernardo, quatro em Ribeirão Pires e três em Rio Grande da Serra.
Entre janeiro e março, período do ano em que são mais comuns os afogamentos, o Corpo de Bombeiros participa da Operação Verão, com orientação aos banhistas nas prainhas do Riacho e no Estoril, em São Bernardo. “Fazemos a prevenção com embarcações, distribuição de panfletos e orientação na areia, mas precisamos da contrapartida da sociedade”, destaca o tenente.
A principal dificuldade na fiscalização e orientação dos banhistas se deve à extensão da Represa Billings. O maior espelho d’água da região tem 106,6 quilômetros quadrados e banha Santo André, São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. “Temos muitos pontos dispersos, onde não é possível colocar as embarcações”, observa o tenente Martins.
A imprudência é tida como um dos principais fatores que propiciam os acidentes, segundo o Corpo de Bombeiros. Além do desrespeito às regras de segurança e falta de orientação profissional aos banhistas, o uso abusivo de bebidas alcoólicas somado ao excesso de confiança são destacados. Segundo o tenente Martins, o importante é lembrar que a água mata. “Quanto mais divulgarmos, melhor”, considera.
Pedroso
Na tarde de ontem, um adolescente de 14 anos morreu afogado em braço da Represa Billings próximo ao Parque do Pedroso, em Santo André. Morador do Parque Miami, Thiago Henrique Souza de Oliveira estava no local com mais dois amigos desde o período da manhã. O trio havia ido para lá com intuito de pescar. Após a atividade, Thiago decidiu nadar e acabou se afogando. O caso foi registrado no 4º DP (Jardim).
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